segunda-feira, 14 de maio de 2018


A Grande Ilha Africana

 

No livro citado muitas vezes neste Livro 183, O Descobrimento das Índias, na introdução Eduardo Bueno diz na página 21, falando das aventuras de Pero de Covilhã: “Em seu relatório, Covilhã afirmava que, se as caravelas de D. João conseguissem contornar a África, poderiam, ‘navegando de terra em terra, e procurando a costa dessa ilha (Madagascar) e o porto de Sofala, penetrar facilmente nesses mares orientais e navegar até a costa de Calicute, pois havia mar em toda parte’”, tipo maior meu.

Como Covilhã poderia saber que havia mar em toda parte?

Pois no mesmo livro citado Bueno afirma que os navegadores orientais não passavam além do canal de Madagascar; e certamente os europeus também não tinham contornado a África, pois esse era o motivo de em 1493 Covilhã ter ido até o Rei dos Reis na Etiópia.

O CANAL DE MOÇAMBIQUE IMPEDIA OS ORIENTAIS


O SUL DA ÁFRICA NÃO TINHA SIDO CONTORNADO


Evidentemente alguém tinha as informações e não eram nem os orientais nem os ocidentais. Nos livros coletâneas de ficção (ASC, Adão Sai de Casa; AQL, Atlântida Queda e Levantamento; ED El Dorado; SA, Sepultura de Adão) coloquei que há um conhecimento mais vasto na Terra – até então oculto. Ele pode estar presente na Etiópia, porque esse reino jamais foi conquistado, nem mesmo pelos europeus. Todos recuaram de lá. Pode ser que Covilhã tivesse partilhado o conhecimento do Rei dos Reis e sua corte, então já cristã.

A ILHA AFRICANA (em algum ponto da baixa Antiguidade o continente africano encostou-se ao asiático justamente na península do Sinai, fechado o atualmente reaberto canal de Suez, que segundo fontes muito antigas esteve outrora aberto).


Vê-se que por enquanto o continente africano é uma grande ilha, separada da Europa no Estreito de Gibraltar e da Ásia no Canal de Suez. Será isso que Covilhã quis dizer ao falar em “pois havia mar em toda parte”? Tal pensamento me faz admitir que fossem informações dos antigos atlantes a que Covilhã teve acesso na corte do Rei dos Reis. Talvez porisso o imperador etíope não o deixasse retornar à corte portuguesa.

Vitória, sábado, 07 de outubro de 2006.

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