A Grande Ilha
Africana
No livro citado muitas vezes neste
Livro 183, O Descobrimento das Índias,
na introdução Eduardo Bueno diz na página 21, falando das aventuras de Pero de
Covilhã: “Em seu relatório, Covilhã afirmava que, se as caravelas de D. João conseguissem
contornar a África, poderiam, ‘navegando de terra em terra, e procurando a
costa dessa ilha (Madagascar) e o porto de Sofala, penetrar facilmente nesses
mares orientais e navegar até a costa de Calicute, pois havia mar em toda
parte’”, tipo maior meu.
Como Covilhã poderia saber que havia
mar em toda parte?
Pois no mesmo livro citado Bueno
afirma que os navegadores orientais não passavam além do canal de Madagascar; e
certamente os europeus também não tinham contornado a África, pois esse era o
motivo de em 1493 Covilhã ter ido até o Rei dos Reis na Etiópia.
O
CANAL DE MOÇAMBIQUE IMPEDIA OS ORIENTAIS
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O
SUL DA ÁFRICA NÃO TINHA SIDO CONTORNADO
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Evidentemente alguém tinha as
informações e não eram nem os orientais nem os ocidentais. Nos livros coletâneas
de ficção (ASC, Adão Sai de Casa;
AQL, Atlântida Queda e Levantamento;
ED El Dorado; SA, Sepultura de Adão) coloquei que há um
conhecimento mais vasto na Terra – até então oculto. Ele pode estar presente na
Etiópia, porque esse reino jamais foi conquistado, nem mesmo pelos europeus.
Todos recuaram de lá. Pode ser que Covilhã tivesse partilhado o conhecimento do
Rei dos Reis e sua corte, então já cristã.
A
ILHA AFRICANA (em
algum ponto da baixa Antiguidade o continente africano encostou-se ao asiático
justamente na península do Sinai, fechado o atualmente reaberto canal de Suez,
que segundo fontes muito antigas esteve outrora aberto).
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Vê-se que por enquanto o continente
africano é uma grande ilha, separada da Europa no Estreito de Gibraltar e da Ásia
no Canal de Suez. Será isso que Covilhã quis dizer ao falar em “pois havia mar
em toda parte”? Tal pensamento me faz admitir que fossem informações dos
antigos atlantes a que Covilhã teve acesso na corte do Rei dos Reis. Talvez
porisso o imperador etíope não o deixasse retornar à corte portuguesa.
Vitória, sábado, 07 de outubro de
2006.
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