domingo, 3 de setembro de 2017


Política da Língua e Invenção do Povo

 

                            A CAPA DE D800       

D800
Política da Língua e
Invenção do Povo

Isso se subdivide em dois elementares:

1)       Política da Língua: o D800 não é somente um dicionário, contração formidável dos milhares e até centenas de milhares de verbetes para oito centenas administráveis em memória total pelo povo, mas uma política ou controle no sentido de DEVOLVER A HUMANIDADE roubada ao povo, através da Língua geral; e de ligar os não-alfabetizados do mundo inteiro, tirando da intelectualidade os instrumentos de concessão de cidadania e existência psicológica plena. O povo passará a ser por si mesmo, não apenas em realidade biológica, mas em realidade psicológica – ou seja, o povo inventará sua própria racionalidade;

2)      Invenção do Povo: então, emerge naturalmente, com naturalidade, a partir de SUA PRÓPRIA natureza o povo, quer dizer, nasce o espaçotempo de autoinvenção do povo. Que se inventará aos poucos, metodicamente, longe agora do ET CONCESSIONAL que vinha de doação das elites. Nós poderemos acompanhar, com extrema alegria, essa invenção de si, e re-invenção em choque com as elites. Novo choque, novas exigências, nova racionalidade (o que também será bom para essas elites).

Eis então dois pulsos formidáveis.

a)      Política do Povo;

b)     Invenção da Língua.

Se mais nada tivesse sido feito, só isto já bastaria para imensa festa nos séculos vindouros.

Vitória, terça-feira, 01 de março de 2005.

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