quarta-feira, 6 de setembro de 2017


Mutações sem Pelo e os Homens Fora da Caverna

 

                            Esperar que as mutações - de primatas peludos a sapiens sem pelo - tivessem acontecido fora das cavernas seria estupidez.

                            No meio, entre primatas e sapiens, aconteceram tais mutações nos hominídeos, de modo que os sapiens (neanderthais e cro-magnons) as herdaram deles. E não podem ter sido mutações acontecidas nos homens (machos e pseudofêmeas; donde devemos esperar algumas formas peludas de mulheres, que vieram das pseudofêmeas peludas; devemos também esperar corpos masculinos sem pêlo, via pseudomachos – mas não ter pêlo não significa ser veado, porque os genes das mulheres foram aceitos de um tempo para frente, quando da urbanização), pois eles eram caçadores, passando necessariamente muito tempo fora das cavernas. Não faria o menor sentido aproveitar alguma mutação canceladora dos pêlos, porque isso conduziria à morte (por insolação e falta de proteção contra feridas por farpas e galhos pontudos, ou ataques de predadores – o pêlo denso dos homens deve ter persistido até bem tarde, até lá pelo início das pós-cavernas, das pré-cidades e das cidades, ou seja, até o início da civilização em Jericó, 11 mil anos atrás).

                            Tais mutações foram aproveitadas pelas mulheres, em primeiro lugar porque a caverna em volta delas constituía uma primeira pele; depois uma segunda pele foi inventada, as roupas, que foram de dois tipos: 1) roupas dos homens, grossas, para proteção agressiva contra o ambiente; 2) roupas das mulheres, finas, contra as intempéries (daí não fazer sentido a “moda unisex”, pois não há um sexo só, logo de início; depois, os dois sexos se distribuem em quatro).

                            A vestimenta das mulheres logo se especializou segundo as estações (primavera leve, verão vaporoso, outono de preparação para o frio, inverno fechado) e dentro delas para manhã, dia e noite, como podemos ver até hoje. Já a dos homens era sempre a mesma (até hoje é o terno, um só), da primavera ao inverno, da manhã à noite. Essa é a lógica e deve ter acontecido do mesmo modo em todos os graus LAL (longitude, altitude, latitude).

                            Então, a caverna foi a primeira roupa que levou à mutação; isso permitiu dar o segundo passo e adotar a segunda roupa, os tecidos, as coberturas de todo tipo.
                            Vitória, segunda-feira, 14 de março de 2005.

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