terça-feira, 5 de setembro de 2017


A Língua que Nos Protege

 

                            A Rede Cognata parece ser uma tradução válida da chamada “língua simultânea de Deus”; muito ainda deverá ser feito para chegarmos a confiança perto de total nos dispositivos, mas alguma coisa já podemos ver.

·       Existir = MATAR: não há jeito de existir sem matar. Não admira mesmo nada que os monges orientais tentem evitar a todo custo pisar nos bichinhos, pois o objetivo não é não-matar, dado que isso é impossível, mas apenas o de matar-menos, porque menos estaremos sendo mortos também. Inclusive nadar = MATAR (já que o ficto e o zôoplancto estão sendo mortos);

·       Existe = MOSTRAR = APONTAR: “não aponte com o dedo” (que as mães insistem em dizer) = NÃO MOSTRE COM O DEDO = NÃO MATE COM O DEDO;

·       Oráculo = GUIA = GUARDADOR;

·       Não-evidente = não-geométrico = não-Cristo;

·       Superpoder de paisano (gíria brasileira) = ENERGIA DE PI (deveria existir uma “primeira energia”, PI), maior que todas as outras, a energia fundamental mesmo;

·       Madrugada = NOITE. Madrugada é o fim da noite, começo da manhã, mas é noite também – existiriam três noites, a primeira logo no começo, que não tem nome, a do meio (que é a noite propriamente dita) e a terceira, a do fim, a madrugada;

·       Pele = PROTETORA = SUPERFÍCIE = POLÍTICA = PADRE = PASTOR = PIRÂMIDE.

Desponta uma outra coisa.

Por exemplo, GERAL pode ser transformado em CAMPO com a agregação de uma letra do par contrário/complementar; assim, se torna o CAMPO uma aplicação do GERAL, uma particularização. Do mesmo modo o contrário de G = 0/T, T = O/G, tem sua transformação com agregação para TS ou TM; assim, TODO = EQUILÍBRIO (o equilíbrio ou todo é sem-tempo) seria particularizado como TOMO (no grego, “divisão”, que é cognato) = TEMPO; fica parecendo que o Pluriverso é aberto numa particularização.

Parece que há uma lógica subjacente nas composições.

E a Língua tenderia a nos proteger, se soubéssemos finalmente decifrá-la a contento.

Vitória, segunda-feira, 14 de março de 2005.

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