A Língua que Nos
Protege
A Rede Cognata
parece ser uma tradução válida da chamada “língua simultânea de Deus”; muito
ainda deverá ser feito para chegarmos a confiança perto de total nos
dispositivos, mas alguma coisa já podemos ver.
·
Existir
= MATAR: não há jeito de existir sem matar. Não admira mesmo nada que os monges
orientais tentem evitar a todo custo pisar nos bichinhos, pois o objetivo não é
não-matar, dado que isso é impossível, mas apenas o de matar-menos, porque
menos estaremos sendo mortos também. Inclusive nadar = MATAR (já que o ficto e
o zôoplancto estão sendo mortos);
·
Existe
= MOSTRAR = APONTAR: “não aponte com o dedo” (que as mães insistem em dizer) =
NÃO MOSTRE COM O DEDO = NÃO MATE COM O DEDO;
·
Oráculo
= GUIA = GUARDADOR;
·
Não-evidente
= não-geométrico = não-Cristo;
·
Superpoder
de paisano (gíria brasileira) = ENERGIA DE PI (deveria existir uma “primeira
energia”, PI), maior que todas as outras, a energia fundamental mesmo;
·
Madrugada
= NOITE. Madrugada é o fim da noite, começo da manhã, mas é noite também –
existiriam três noites, a primeira logo no começo, que não tem nome, a do meio
(que é a noite propriamente dita) e a terceira, a do fim, a madrugada;
·
Pele
= PROTETORA = SUPERFÍCIE = POLÍTICA = PADRE = PASTOR = PIRÂMIDE.
Desponta uma outra coisa.
Por exemplo, GERAL pode ser
transformado em CAMPO com a agregação de uma letra do par
contrário/complementar; assim, se torna o CAMPO uma aplicação do GERAL, uma
particularização. Do mesmo modo o contrário de G = 0/T, T = O/G, tem sua
transformação com agregação para TS ou TM; assim, TODO = EQUILÍBRIO (o
equilíbrio ou todo é sem-tempo) seria particularizado como TOMO (no grego,
“divisão”, que é cognato) = TEMPO; fica parecendo que o Pluriverso é aberto
numa particularização.
Parece que há uma lógica subjacente
nas composições.
E a Língua tenderia a nos proteger, se
soubéssemos finalmente decifrá-la a contento.
Vitória, segunda-feira, 14 de março de
2005.
Nenhum comentário:
Postar um comentário