Projetos
Políticos ou Quer Fazer um Programa?
Como já contei várias vezes, de vários modos
a mesma verdade, quando a atual senadora pelo ES, Rosilda/Rose de Freitas foi
candidata a governadora do estado, saiu do zero de intenções e com os projetos
foi a 13 %, onde a abandonei: ao segundo turno não chegou.
Para construir uma rua é preciso pensar
muito, projetar os elementos (estacionamento, faixa de passagem, calçadas,
árvores, lugar para banca de jornais, calçada-cidadã, terraplenagem, se paralelepípedos
ou bloquetes, se vai asfaltar) antes de começar, ao passo que para chegar ao
governo psicologicamente complicadíssimo do estado
, não, vão de qualquer modo, como mamãe
dizia, à la vontê (à vontade, como quem vai às goiabas).
A RUA É MENOS
COMPLICADA QUE O GOVERNO DO ESTADO (mas, para os políticos, parece o contrário)
Não pensam por si, não consultam assessores,
não contratam empresas pequenas ou grandes, não investigam o mundo, não há
escolas para eles: que primarismo! Que falta de consideração para com as
empresas, os grupos, as famílias e os indivíduos!
Totalmente despreparados.
Completamente à mercê dos eventos.
Não fazem entrevistas pagas com os eleitores,
não os consultam diretamente para saberem de suas necessidades, não os reúnem
em praças para dialogar. Como administrar 210 milhões de brasileiros? Como
falar a língua de, digamos, 4,0 milhões de empresas? Como trilhar os caminhos
diplomáticos do mundo? Como se relacionar com os outros países? Como lidar com
a economia e a sociologia, a ecologia e as ciências?
É o chamado Projeto Caracu, eles entram com a
cara o povo entra com o resto. É desesperador.
Com tantos milhares de candidatos de dois em
dois anos, não há firmas de projetos nacionais, estaduais, municipais: o que há
é salão de beleza, salão de maquiagem, apelidado de marqueteiro, que passa
tinturas na figura para promover ocultamento do passado e do presente, todos os
maus-feitos.
E ninguém dá pela coisa, vai assim mesmo.
Vitória, segunda-feira, 4 de setembro de 2017.
GAVA.
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