Os Materiais
Espirrados dos Panelões
Como, em que
seqüência, em que ritmo, com quais proporções, para onde e quando, com que
velocidade são ejetados os materiais que compuseram antes o volume que se
tornou o vazio do Panelão da flecha? Há toda a Bandeira Elementar (ar, água,
terra/solo, fogo/energia, no centro vida, no centro do centro vida-racional)
com que embater. Quando espirra água a primeira que sobe é expulsa devido
somente ao momento cinético do impacto direto, enquanto sucessivamente as
demais estão esquentando até que por fim vaporizarem totalmente a partir de um
certo momento a calcular, cumprindo nisso uma Curva do Sino, declinando daí a
temperatura até cair abaixo do ponto de ebulição ou fervura da água, declinando
sempre até a temperatura ambiente nova.
O ar esquenta também
e turbilhona em pavorosas volutas, criando tufões terríveis, atualmente inimagináveis,
muito interessantes de estudar na termomecânica das flechas.
O solo cumpre
diversas trajetórias. O carbono superficial colocado pela fotossíntese nos
diversos compostos evapora rapidamente como fogo que ajuda a queimar os demais
elementos; o carbono profundo, enquanto gás e petróleo é preciso estudar, pois
cumpre caminho ainda mais especial. As rochas de diversas densidades e composições,
não sendo de modo algum homogêneas, reagem às altas temperaturas em graus
variadíssimos; algumas derretem e vão constituir vidros, outras fundem e
penetram no solo menos denso e outras cumprem outros cursos, que os geólogos
irão precisar. O que é quente, por sua vez, fica ainda mais quente com a
energia incrementada.
Tudo pega fogo, mas
não do mesmo modo, nem no mesmo ritmo, nem sendo espirrado do mesmo jeito do
foco do panelão. É isso que precisamos frisar e sobre o que precisamos fixar
nossos olhares mentais, já que os compostos são muito diferentes e as reações
mais ainda. São misturas belíssimas, gerando milhares de expansões distintas,
todas deliciosas de olhar.
Vitória,
segunda-feira, 21 de fevereiro de 2005.
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