terça-feira, 5 de setembro de 2017


Corrida de 200 a 400 Mil

 

                            Já vimos repetidamente que em razão das quedas das flechas (cometas e meteoritos), nas condições certas de formação dar-se-á a criação dos pequenos e das grandes placas de diamantes, se existirem bacias carbônicas debaixo dos locais de incidência. Temos raciocinado demoradamente sobre isso nos livros precedentes.

                            Vimos também que os pesquisadores descobriram 200 panelões no planeta, devendo haver, por comparação com as crateras descobertas na Lua (em número de 30 mil; sendo a superfície da Terra 13 vezes a do satélite deveriam existir aqui 400 mil delas, das quais 260 mil ou mais nos oceanos e mares, pois eles constituem 2/3 da superfície planetária). Mesmo assim, seriam 140 mil nas terras emersas, das quais só (140.000/200 =) uma em cada 700 foi descoberta, cinco delas no Brasil.

                            Eis aí uma verdadeira corrida do ouro (no caso, corrida do diamante). Evidentemente o mar é tão inacessível que só os robôs poderão ir lá; porém, se isso se confirmar, esse será um poderoso indutor do desenvolvimento robótico. Não serão mais os diamantes pequenos, médios e grandes como os conhecemos agora e sim peças verdadeiramente espantosas, como estou esperando, com usos bem distintos desses de hoje.

                            Uma febre.

                            Pois há muito espaço para crescimento, não é para os poucos de sempre, aquele tantinho de gente das elites conspiradoras.

                            No que 399.800 difere de 400.000? Quase nada, não é? Difere naquela quantidade descoberta até agoraqui: 200, uma insignificância. Será uma febre porque não está aberta para poucos: a correria será geral, aberta para todos, desde a empresa gigante de mineração até o Zé Mané com uma pá e um burro. Evidentemente os espaços potenciais a cavar são gigantescos, porque uma cratera de 160 km de diâmetro tem área de mais de 20 mil km2, quase metade da área do ES; uma dessas está na Península de Iucatã, no México, e ela é só uma das – presumo - 140 das grandes, ficando longe de ser a maior. Podem ser centenas de milhares de quilômetros quadrados e até milhões, sei lá.

                            Com o agravante de que devem existir panelões com centenas de metros de profundidade e volumes incríveis de terra por retirar. O mundo vai virar uma buraqueira só.
                            Vitória, sábado, 19 de março de 2005.

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