Corrida de 200 a 400
Mil
Já vimos
repetidamente que em razão das quedas das flechas (cometas e meteoritos), nas
condições certas de formação dar-se-á a criação dos pequenos e das grandes
placas de diamantes, se existirem bacias carbônicas debaixo dos locais de
incidência. Temos raciocinado demoradamente sobre isso nos livros precedentes.
Vimos também que os
pesquisadores descobriram 200 panelões no planeta, devendo haver, por
comparação com as crateras descobertas na Lua (em número de 30 mil; sendo a superfície
da Terra 13 vezes a do satélite deveriam existir aqui 400 mil delas, das quais
260 mil ou mais nos oceanos e mares, pois eles constituem 2/3 da superfície
planetária). Mesmo assim, seriam 140 mil nas terras emersas, das quais só
(140.000/200 =) uma em cada 700 foi descoberta, cinco delas no Brasil.
Eis aí uma
verdadeira corrida do ouro (no caso, corrida do diamante). Evidentemente o mar
é tão inacessível que só os robôs poderão ir lá; porém, se isso se confirmar,
esse será um poderoso indutor do desenvolvimento robótico. Não serão mais os
diamantes pequenos, médios e grandes como os conhecemos agora e sim peças
verdadeiramente espantosas, como estou esperando, com usos bem distintos desses
de hoje.
Uma febre.
Pois há muito espaço
para crescimento, não é para os poucos de sempre, aquele tantinho de gente das
elites conspiradoras.
No que 399.800
difere de 400.000? Quase nada, não é? Difere naquela quantidade descoberta até
agoraqui: 200, uma insignificância. Será uma febre porque não está aberta para
poucos: a correria será geral, aberta para todos, desde a empresa gigante de
mineração até o Zé Mané com uma pá e um burro. Evidentemente os espaços
potenciais a cavar são gigantescos, porque uma cratera de 160 km de diâmetro tem
área de mais de 20 mil km2, quase metade da área do ES; uma dessas
está na Península de Iucatã, no México, e ela é só uma das – presumo - 140 das
grandes, ficando longe de ser a maior. Podem ser centenas de milhares de
quilômetros quadrados e até milhões, sei lá.
Com o agravante de
que devem existir panelões com centenas de metros de profundidade e volumes
incríveis de terra por retirar. O mundo vai virar uma buraqueira só.
Vitória, sábado, 19
de março de 2005.
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