Até 7 e Depois 15
Finalmente, parece,
anunciaram que o país pretende elevar o número de matrículas (que ficou anos a
fio em torno de um milhão, até que Fernando Henrique Cardoso começou a
expansão) universitárias até sete e depois a 15 milhões de matriculados. Embora
o pedido de Darci Ribeiro por qualidade não seja desprezível a natureza do
programa dos espermatozóides e toda experiência humana nos diz que a qualidade
sai da pressão da quantidade. Se temos em 2005 180 milhões de habitantes e a
taxa de crescimento populacional é de 1,9 % ao ano, se 9 % na faixa de 18 a 24
correspondem a 4 milhões de matrículas atuais, então temos agora 45 milhões de
pessoas nessa faixa em 2003; se ela crescer proporcionalmente, irá em mais 7
anos a 51 milhões, de que 30 % seriam mesmo 15 milhões.
Finalmente está
havendo algum senso-bom a favor do povo, porque as elites (ricos 5 % e
médios-altos 15 %) somam 20%, que dariam da população projetada de 51 milhões
na faixa 10 milhões, sobrando cinco milhões de vagas para os outros: quer
dizer, haveria espaço para todos da burguesia e ainda sobraria para os demais,
sem falar da projeção do ensino à distância. Uma meta realmente popular seria
de 30 milhões de universitários, porque aí já teríamos 20 milhões de vagas para
os populares (médios, médios-baixos ou pobres e até miseráveis).
Vitória,
segunda-feira, 04 de abril de 2005.
BOM SENSO Á DISTÂNCIA
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MEC quer 400 mil
universitários no ensino à distância
O Ministério da
Educação pretende elevar de 60 mil para 400 mil, até 2007, o número de alunos
matriculados na rede pública de ensino superior à distância, informou ontem o
secretário nacional de Ensino à Distância, João Carlos Teatini.
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UM
PROJETO PARA 2010
(de 30 % das pessoas de 18 a 24 anos nas universidades)
Brasil tem 3,9 milhões de universitários
Brasília - O Brasil tem hoje 3,9
milhões de estudantes no ensino superior, distribuídos por 1.859 instituições
e 16.453 cursos. Apenas 9% dos jovens brasileiros de 18 a 24 anos estão na
universidade.
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