quinta-feira, 7 de setembro de 2017


A Pirâmide da Forma

 

                            É desde cedo evidente que há pares polares opostos/complementares, digamos as PESSOAS (indivíduos, famílias, grupos e empresas) e os AMBIENTES (cidades/municípios, estados, nações e mundos) da forma e o do conteúdo, quer dizer, gente que zela só pela apresentação superficial e gente que cava em busca de compreensão. Esses habitantes do mundo-pirâmide formestrutural servem uns aos outros.

                            A PIRÂMIDE DA FORMA (esta da Internet explicita)


ESTA OUTRA TAMBÉM (o modelo apregoa que devem existir cinco camadas, quatro abaixo e um centro de onde tudo sai – é este centro que é verdadeiramente elegante e serve a ser copiado)


AS CINCO CAMADAS

·       Ricos (em forma; nem sempre coincidem com a riqueza financeira e monetária; a riqueza financeira participa das finanças, é ativa; a monetária só usufrui, é passiva, goza a vida e as pessoas da vida);

·       Médios-altos;

Médios (estão ensanduichados; querem ao mesmo tempo a liberdade e a responsabilidade, porisso vivem em estresse-de-conflito, penalizados pela dupla-existência, essência-existência; são esquizofrênicos por natureza)

·       Médios-baixos ou pobres;

·       Miseráveis (os completamente desleixados, não obedecem a ninguém – futuramente, cumprido o ciclo dialético, os de cima os copiarão, imitarão essa liberdade total).

Os mais ricos em forma são bonitos, é claro, só vivem para isso. É a gente do mimetismo, mimetiza a inteligência e a razão, pirateando a existência; vive flanando como bobo-letra, vive aérea ou, como dizia a Clarice, “doidinha”. É só casca, sem conteúdo nenhum. Não obstante, é bonito de ver (e essa é sua contribuição para que tudo prossiga e vá dar nalgum lugar alhures). Se o mundo fosse só conteúdo seria feio pra chuchu.

Vitória, sábado, 26 de março de 2005.

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