terça-feira, 4 de outubro de 2016


Pra Frente com Raça

 

Como disse em A Beleza da Desigualdade, não podemos contestar a desigualdade boa, só a ruim. Seres humanos não são árvores, brinquedos não são prédios, negros não são amarelos, mulheres não são homens e assim por diante – de fato, é a desigualdade (boa), é a diferença que faz o mundo ser bom, entre outras coisas. O que contestamos é a desigualdade política, a falta de respeito, os ataques, as impropriedades raciais e sexuais e vai.

Do mesmo modo, raça é palavra dicionarizada, ela existe, as pessoas a conhecem, ela serve ao mundo. Há distinções formais, superficiais, que nos fazem notar imediatamente a presença das raças (amarela-asiática, negro-africana, vermelha-americana, branco-europeia), não é possível não reparar nisso.

AS QUATRO RAÇAS (peça na Internet e ela responderá)

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Essa ideia de que não existem raças vem de Claude Lévi-Strauss, belga, 1908-2009, 101 anos entre datas, vem de seu livro Raça e História, publicado em 1952 na França, 64 anos já causando danos. A esquerdosa não quer ver a evidência, como os avestruzes que enterram a cabeça na areia e as crianças que, fechando os olhos, acreditam que a realidade desapareceu.

É prova de fraqueza evitar ver.

As coisas estão no mundo, precisamos enfrenta-las.

O que detestamos, de fato, é a falta de consideração, de apreço, de estima, de amizade – os tratamentos ruins a péssimos, e isso em qualquer instância: entre adultos e crianças, entre velhos e moços, entre homens e mulheres, entre as raças, entre as classes, entre as formações escolares, todo tipo de desapreço, todo gênero de destrato.

É ISSO QUE PRECISAMOS COMBATER ACERBAMENTE, veementemente, com todo impulso e fúria. Precisamos atacar as desqualificações operário-intelectual, rico-pobre, ocidentais-orientais, nortistas-sulistas.

As raças existem, podemos vê-las.

O que não podemos aceitar de modo nenhum são os tratamentos pérfidos, a iniquidade política, a falta de amor, a ausência de caridade.

Vitória, terça-feira, 4 de outubro de 2016.

GAVA.

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