A Lógica que Nos Guia
Vi em diversos sítios de Internet que
o consumo diário por pessoa vai de 110 a 150 litros; isso deve corresponder a
todos os usos, inclusive preparação de alimentos, não cabendo em nosso caso de
três pessoas porque nos alimentamos em restaurante. Daí (3 x 110 x 30 =, ou 3 x
150 x 30 =) 9,9 a 13,5 m3, vinham 15 m3, eu pagava.
Passou a 17, 35, 45, 75 e reduziu a 36
e 6 m3 sem qualquer movimento de nossa parte. Recusei-me a pagar.
Mesmo com tudo desligado o medidor girava feito uma ventoinha, um ventilador.
Poderia ter aumentado por vazamento, mas o pequeno encontrado foi obstruído,
cessou completamente. Se houvesse vazamento pelas paredes o alagamento teria se
manifestado como paredes umedecidas ou grandes poças de água no térreo, dado ficarmos
no 104, ou algo assim, e nada apareceu. Os medidores das outras casas, onde
existem famílias maiores que cozinham em casa, rodavam lentamente. Comuniquei
isso tudo, mas levaram seis ou sete meses para trocar o medidor. Como poderia
acontecer de aumentar e diminuir sem qualquer intervenção, sem mudança de
hábitos, sem qualquer alteração? A CESAN apenas informou serem 21 apartamentos
no prédio e não quis intervir, o síndico não deu resposta a minha carta.
A lógica deveria nos guiar e as pessoas
deveriam ser treinadas nela desde a mais tenra idade. Claro, as burguesias
pensam (ou não pensam, apenas sentem) que se treinassem as pessoas estariam
“procurando sarna para se coçar”, como diz o povo, armando o “inimigo” contra
si com poderoso instrumento; ou acreditam ser o povo tolo. Em todo caso, a
lógica e a dialética não são ensinadas nas escolas, assim como antes não
ensinavam filosofia, porque ela nos leva a pensar, a meditar sobre as questões,
a resolvê-las com afinco e obstinação.
A falta de lógica leva a conflitos
desnecessários, que todos nós pagamos de um modo ou de outro.
Vitória, sábado, 03 de fevereiro de
2007.
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