300 e os Outros Avisos
As pessoas ficaram iradas com Mel Gibson por causa das declarações
racistas dele quanto aos judeus. A jornalista-comentarista de cinema da Veja Isabela Boscov falou horrores de Apocalypto dentro da linha tradicional.
Em primeiro lugar, Apocalypto
não se passa entre os maias no período de 250 a 900, mas nos dias que
antecederam a chegar de Hernán Cortés à península, pouco antes dele atacar os
astecas, como se vê nas cenas finais na praia. Os europeus não poderiam ter chegado
em 900 e muito menos em 250. E é muitíssimo interessante tanto em Apocalypto falarem maia, idioma
diferente do inglês, quanto em Paixão de
Cristo todos falarem em aramaico, o que mostra o respeito de Gibson pelos
nativos. Isso inaugurará uma nova era no cinema. De fato, depois dos filmes
dele muitos outros seguirão a trilha: isso não é anúncio de genialidade? Gibson
mudará as trilhas do Cinema geral em toda parte.
E seus filmes são avisos, assim como 300.
AVISANDO
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FILME
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AVISO
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Paixão de Cristo
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Não nos castiguem, nossa paciência tem limites.
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Apocalypto
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Os maias e outros povos pré-cristãos eram perversos e cometiam muito
mais assassinatos hediondos antes da chegada do cristianismo.
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300
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A proporção oriente/ocidente é de 1.000.000/300, quer dizer, mais de
3.000/1 entre quantidade e qualidade.
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As coisas têm um falar superficial, de pele, formal, e um falar
conceitual mais profundo que só pensar alcança. Não é proibido falar besteira,
todos nós podemos fazer isso; mas cuidado é bom, porque fica para sempre.
Vitória, domingo, 04 de março de 2007.
300
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O primeiro trailer do filme "300", baseado
na graphic novel de Frank Miller caiu na internet e já pode aguçar o apetite
de muitos internautas.
Um dos filmes mais esperados do ano que vem, "300" narra um episódio marcante na história antiga em que 300 guerreiros da cidade-estado grega Esparta enfrentaram um enorme exército persa que tentava invadir a região sob o comando do rei Xerxes. |
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A CHEGADA DE CORTÉS (em 1519, pelo menos
600 anos depois da última data colocada pelos críticos; naquela região ainda
falavam maia porque estava distante da dominação asteca, de quem eram inimigos)
CRÍTICAS A APOCALYPTO
Apocalyptopor Rodrigo Carreiro. A reação desnorteada da crítica internacional a “Apocalypto” (EUA, 2006) comprova como é forte a influência do marketing avassalador dos grandes estúdios de cinema nas opiniões dos especialistas, mesmo os mais independentes ou renomados. |
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Sábado, Fevereiro 03, 2007
Após assistir
Apocalypto (2006), de Mel Gibson, a sensação é de certa decepção. Do pouco
que eu havia lido antes, o esperado era um épico passado em meio à
civilização maia, que vicejou na América Central entre 250 e 900 dC.
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