Quadratura do Círculo
CÍRCULO E QUADRADO
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Um círculo tem área C = ∏r2;
se igualarmos à área do quadrado = Q = l2 (l é o lado) teremos l2
= ∏r2, daí l = r √∏. Como está dito nos livros, Pi não é número, é
uma seqüência, uma informação, segundo penso (e Carl Sagan pensou primeiro).
Colocando r = 1, teremos l = √∏, quer dizer, l = √3,141592... = 1,77245... – e
essa é a quadratura do círculo.
DUAS
FIGURAS DEST’AMANHO
(círculo de um cm de raio, lado do quadrado 1,77245... cm; ficará com 1,7 cm) –
Pi produz tal “milagre”, ele realiza o impossível, a comparação de
inconversíveis, de incomparáveis.

O mesmo faria com o volume da esfera E
= (4∏r3) /3 e o cubo C = l3, pelo que l = r. (√ (4∏) /3)1/3
(raiz cúbica do radicando) = r. 1,61191...
Devemos concluir que há algo no universo
que produz o impossível, a comparação de incomensuráveis, de coisas que não
podem ser medidas juntas, comparadas uma com a outra: é Pi (3,141592...). Não é
que círculo não possa ser quadrado, nem que a esfera não possa ser cubo, é que
para isso deve-se produzir pi, uma operação extraordinária, equivalente à da
construção do universo mesmo. Não é à toa que os seres humanos não podem fazê-lo.
Vitória, agosto de 2005.


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