domingo, 12 de novembro de 2017


Os Dois Times que Jogam

 

                            A gente mergulha na vida e se empenha num dos dois times, às vezes alguns trocam de lado, tem até alguns que trocam de sexo.

OS DOIS TIMES (no campo chamado Curva do Sino ou de Gauss ou das Distribuições Estatísticas ou Curva Normal)


SOCCER FIELD (campo de futebol – o jogo é hoje principalmente em inglês, a língua dominante da super-socioeconomia dominante)


ESQUERDIREITA

Campo da esquerda
(Sem o outro lado perceber todos os dilemas deste lado...):
Campo da direita
(... são vistos em espelho do lado contrário-complementar):
Eles são os dois lados do corpo e não vivem separados sem grandes danos em todos
Lutam, mas são irmãos siameses e não podem separar-se sem prejuízos

A gente se ilude até que topa com o modelo: ele ensina que não há dois seres, homem e mulher, mas um só, o homulher, o par-fundamental que é composto de dois corpos e dois cérebros ligeiramente distanciados: não que haja um sexo só, de modo algum, há dois mesmo (e eu gosto tremendamente das mulheres e prefiro assim DE LONGE). O que há é que esses dois sexos 50 e 50 só funcionam 100 % juntos.

Mas a TENDÊNCIA SUPERESQUERDISTA e a TENDÊNCIA SUPERDIREITISTA foram postas para tentar dilacerar todos e cada um dos pares polares opostos-complementares; por exemplo, os pseudomachos (veados) e as pseudofêmeas (sapatões) foram postos para confundir e dilacerar a família ou o par fundamental sexual. É assim que funciona a Natureza: os pares devem vencer a prova de dilaceração para continuar hábeis no jogo da sobrevivência e da aptidão.

Do que quero falar é desta ilusão: os dois lados do campo fazem um campo só e sem dois lados não há jogo; pensar no outro como inimigo é infrutuoso, engana a mente. Por outro lado, faz muito sentido pensar sempre em pares: não adianta mesmo nada você se esforçar para não ser criticado, pois quando um lado deixar de fazê-lo o outro assumirá a tarefa e SEMPRE HAVERÁ CRÍTICAS (porque são os 50 % estatísticos da soma); d’outra parte sempre haverá elogios. Então, meramente siga em frente.

Vitória, agosto de 2005.

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