terça-feira, 14 de novembro de 2017


Harmonia de Propósitos

 

                            Quando se atinge um alto nível de harmonia de objetivos ou de propósitos ou de metas ou de psico-sínteses na Psicologia, as figuras ou psicanálises, as produções ou economias, as organizações ou sociologias, os espaçotempos ou geo-histórias estão fortemente alinhadas, como no Japão atual, em que a fração de ainos, de coreanos “comedores de alho”, de chineses e de outros povos “alienígenas” é insignificante frente à massa de japoneses “puros”. Assim, lá eles atingiram um patamar elevadíssimo de compressão na Curva do Sino, uma VERTICALIZAÇÃO DE PROPÓSITOS, chamemos assim, pois quase todos estão reunidos em volta do centro, do governante, e quase não há dissensões.

                            A CURVA JAPONESA É QUASE RETA


Isso é bom para o presente - revelando um excelente acordo povelite ou nacional ou cultural, demonstrando que os problemas do passado foram quase todos resolvidos em proveito de ambos os pólos nacionais - mas não garante nada quanto ao futuro. A menos, é claro, que eles continuem se aprofundando nos problemas e, resolvidos os problemas internos, continuem resolvendo na senda da cristianização os problemas de fora, dos outros povos. Como sempre a soma zero 50/50 é boa e ruim ao mesmo tempo: boa porque se conseguiu a harmonia, que é o que todos querem, e ruim porque isso FIXA NO PRESENTE, no usufruto, na fruição dos frutos tirados da árvore. Não há plantio para o futuro, as pessoas caem no hedonismo, como já aconteceu com todos os povos, inclusive mais moderna e contemporaneamente com os da Grã-Bretanha e dos Estados Unidos.

Nada garante que é para sempre, pelo contrário, uma fruta tão madura assim está ameaçada de podridão, como aconteceu com os EUA depois de 1945 até 1968 (felizmente a renovação foi proporcionada).

Vitória, agosto de 2005.

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