Harmonia de
Propósitos
Quando se atinge um
alto nível de harmonia de objetivos ou de propósitos ou de metas ou de
psico-sínteses na Psicologia, as figuras ou psicanálises, as produções ou
economias, as organizações ou sociologias, os espaçotempos ou geo-histórias
estão fortemente alinhadas, como no Japão atual, em que a fração de ainos, de
coreanos “comedores de alho”, de chineses e de outros povos “alienígenas” é
insignificante frente à massa de japoneses “puros”. Assim, lá eles atingiram um
patamar elevadíssimo de compressão na Curva do Sino, uma VERTICALIZAÇÃO DE
PROPÓSITOS, chamemos assim, pois quase todos estão reunidos em volta do centro,
do governante, e quase não há dissensões.
A CURVA JAPONESA É QUASE RETA
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Isso é bom para o presente - revelando
um excelente acordo povelite ou nacional ou cultural, demonstrando que os
problemas do passado foram quase todos resolvidos em proveito de ambos os pólos
nacionais - mas não garante nada quanto ao futuro. A menos, é claro, que eles
continuem se aprofundando nos problemas e, resolvidos os problemas internos,
continuem resolvendo na senda da cristianização os problemas de fora, dos
outros povos. Como sempre a soma zero 50/50 é boa e ruim ao mesmo tempo: boa
porque se conseguiu a harmonia, que é o que todos querem, e ruim porque isso
FIXA NO PRESENTE, no usufruto, na fruição dos frutos tirados da árvore. Não há
plantio para o futuro, as pessoas caem no hedonismo, como já aconteceu com
todos os povos, inclusive mais moderna e contemporaneamente com os da
Grã-Bretanha e dos Estados Unidos.
Nada garante que é para sempre, pelo
contrário, uma fruta tão madura assim está ameaçada de podridão, como aconteceu
com os EUA depois de 1945 até 1968 (felizmente a renovação foi proporcionada).
Vitória, agosto de 2005.

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