Casa Mata
Tenho trabalhado essa questão da
casa-conceito há bastante tempo no modelo, porque sempre me pareceu que moramos
muito mal, mesmo nos avanços de Le Corbusier, Niemeyer e outros como eles.
Não se trata de a casa sobrepor-se à
Natureza, como até agora, afastando-a e pondo-a de lado, nem muito menos de
retornarmos às paliçadas pré-urbanização ou aos muros de Jericó há 11 mil anos.
Agora que temos idéia da primeira Natureza biológica-p.2 como vastíssima rede
em equilíbrio mecânico, imenso programáquina vital de suporte de nossa própria
vida-racional ou psicologia, podemos pensar num arranjo psicológico-e-biológico
muito mais esperto, apenas afastando as árvores o mínimo necessário,
replantando bem perto e deixando expandir; e colocando os cômodos da casa no
meio mesmo da floresta, um pedaço aqui e outro acolá, de modo a ficarem
isolados de fato ou ligados por estreitas passarelas serpenteantes, ondeantes,
harmoniosas por fora com a Natureza e por dentro com a Psicologia.
QUASE INVISÍVEL (seguindo as curvas
de nível e inserindo-se na floresta: de preferência invisível de baixo e de
cima)
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Com as antenas parabólicas e satélites
podemos ter TV fechada e aberta, Internet, telefonia universal em qualquer
lugar; além do que há civilização em toda parte, com boas escolas perto, e não
é mais como nos tempos antigos. Como a indicação sugere, casa-mata, casamata,
um lugar relativamente fechadaberto para acomodar sossego de coração,
tranqüilidade de vida, como na música de Walter Franco: 1) a mente quieta; 2) a
espinha ereta; 3) o coração tranqüilo.
A
MÚSICA DE WF
Coração Tranquilo
Walter Franco
Tudo é uma questão de manter
A mente quieta A espinha ereta E o coração tranquilo |
Vitória, terça-feira, 08 de maio de 2007.
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