Rebentando a Boca do
Balão 172 Vezes
Os Alvarez descobriram na Península do
Iucatã, México, o buracão formado há 65 milhões de anos quando caiu o meteorito
que findou a era dos dinossauros. Parece que há um ciclo de 26 milhões de anos;
descontando 65 – 26 – 26 chegamos a 13 milhões de anos, quando deve ter caído o
mais recente.
BEM
NESSE REDONDO AÍ
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Contando então de 8 em 8 (porque isso
presumidamente forma o ciclo do sistema solar em volta da Galáxia, de 8 x 26 =
208 milhões de anos), teríamos, do começo da Terra para a atualidade:
A Terra teria começado há 4,5
bilhões de anos
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-4.485
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-4.459
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-4.433
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-4.407
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-4.199
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-3.991
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-3.783
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3.575
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-3.367
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-3.159
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-2.951
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-2.743
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-2,535
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-2.327
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-2.119
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-1.911
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-1.703
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-1.485
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-1.287
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-1.079
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-871
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-663
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-455
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-325
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-299
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-273
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-247
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-221
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-195
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-169
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-143
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-117
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-91
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-65
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-39
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8º
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7º
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6º
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5º
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4º
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3º
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2º
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1º
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O mais recente teria sido há 13 milhões
de anos, devendo acontecer outro dentro de mais 13 milhões de anos, algo assim.
Como os cientistas têm prova de que a vida começou há 3,8 bilhões de anos, o
batatão caiu necessariamente antes, como raciocinamos. Em vermelho maior está o
grande evento que extinguiu os dinossauros e fechou a porta para eles; em azul
destacado provavelmente o que abriu a porta para seu surgimento.
Nesses 4,5 bilhões de anos teriam
acontecido as 172 grandes batidas cíclicas de 26 em 26 milhões de anos. De cada
vez literalmente estoura a boca do balão da Terra, onde cai: plastifica tudo, criando
um imenso caldeirão fervente no local da queda, induzindo a explosão de vulcões
em todo o planeta. Pipoca mesmo, como uma pipoqueira, só que de dentro para
fora, pela entrega tremenda de energia ao equilíbrio instável do planeta. Quero
crer que nos seguintes 13 milhões de anos à queda seja um inferno decrescente,
até chegar no meio a uma fase relativamente calma como a nossa.
VÁRIAS
BACIAS MAIS OU MENOS LIQUEFEITAS
Vai ser maravilhoso visualizar.
Todo tipo de evento acontecerá. Naturalmente, afeta toda a vida em todo o
planeta, mais ou menos. As equações darão detalhes com que os modeladores
trabalharão e assim poderemos ver o planeta reagir à apocalíptica explosão. Não
é como num mundo morto feito a Lua, é pulsante em todos os sentidos, os
impactos mais emocionantes do Sistema Solar.
Vitória, domingo, 28 de janeiro de
2007.
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