quarta-feira, 11 de julho de 2018


O Processo de Mudança

 

Já foram muitas as mudanças de casa e apartamento nos quais estive envolvido por várias imposições.

MINHA MÁQUINA DE MORAR MUDA MUITO DE LUGAR

1.       Da Ilha da Luz para o Morro Santo Antônio em Cachoeiro do Itapemirim;

2.       Deste endereço para o centro de Linhares, Av. Governador Lindenberg, 1257, casa de minha mãe e de meu pai desde 1963;

3.      De lá para a pensão em Jucutuquara em 1971;

4.      Então para os fundos do terreno onde o atual ex-marido ES e minha tia LPS tinham em Bento Ferreira, Vitória;

5.      Para Jucutuquara de volta, acima da agora CETEF;

6.      Para a pensão perto do supermercado;

7.       Para a pensão na Paulino Müller;

8.      Para Goiabeiras II, Rua 4, casa 40;

9.      Para o Ed. Cricaré, Jardim da Penha;

10.   Para a casa de mamãe em Linhares em julho de 1984, em razão do concurso para fiscal;

11.     Para o Ed. Birchner na Lagoa dos Patos;

12.    Para a Rua Crenaques na Lagoa do Meio;

13.    De volta para o Cricaré em 1987, Jardim da Penha, em Vitória;

14.   Para o Ed. Aldebaran, Centro de Vitória em junho de 1988;

15.    Para Afonso Cláudio em 1992;

16.   De volta para o Aldebaran em razão da separação;

17.    Para Fundão em dezembro de 1994;

18.   Para Chácara Parreiral em abril de 1995;

19.   Para o Ed. Ilha de Bonaire em Jardim da Penha em janeiro de 1998, quando as crianças vieram;

20.  Para o Ed. Vierzon, onde estamos desde 2002: o dono requisitou o apartamento.

Fora alguma que eu possa ter esquecido, mas não importa, pois o objetivo não é falar de mim.

Enquanto algumas pessoas ficam 30 ou 40 ou mais anos num lugar só outras têm de se deslocar frequentemente; a Curva do Sino nos diz de pronto que 50 % mudarão com maior freqüência, enquanto outros ficarão estabilizados. Como disse Betânia na música “a gente só se ajeita desajeitando-se completamente”. Com tantos milhares de livros é penoso para nós estar sempre em trânsito, são centenas de caixas a arrumar, mas como a soma é zero 50/50 e há sempre um lado bom, por exemplo, o de rever livros que estavam invisíveis há muito tempo. Se por um lado não há sossego por outro há compensações – já cremos nisso, as crianças e eu. Nossa mente está aberta para novas e permanentes alterações e nada mesmo nos prende a lugar algum ou a qualquer conjugação.

Vitória, sábado, 24 de fevereiro de 2007.

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