O Processo de Mudança
Já foram muitas as
mudanças de casa e apartamento nos quais estive envolvido por várias
imposições.
MINHA MÁQUINA DE MORAR MUDA MUITO DE LUGAR
1.
Da Ilha da Luz para o Morro Santo Antônio em Cachoeiro
do Itapemirim;
2.
Deste endereço para o centro de Linhares, Av.
Governador Lindenberg, 1257, casa de minha mãe e de meu pai desde 1963;
3.
De lá para a pensão em Jucutuquara em 1971;
4.
Então para os fundos do terreno onde o atual ex-marido
ES e minha tia LPS tinham em Bento Ferreira, Vitória;
5.
Para Jucutuquara de volta, acima da agora CETEF;
6.
Para a pensão perto do supermercado;
7.
Para a pensão na Paulino Müller;
8.
Para Goiabeiras II, Rua 4, casa 40;
9.
Para o Ed. Cricaré, Jardim da Penha;
10.
Para a casa de mamãe em Linhares em julho de 1984, em
razão do concurso para fiscal;
11.
Para o Ed. Birchner na Lagoa dos Patos;
12.
Para a Rua Crenaques na Lagoa do Meio;
13.
De volta para o Cricaré em 1987, Jardim da Penha, em
Vitória;
14.
Para o Ed. Aldebaran, Centro de Vitória em junho de
1988;
15.
Para Afonso Cláudio em 1992;
16.
De volta para o Aldebaran em razão da separação;
17.
Para Fundão em dezembro de 1994;
18.
Para Chácara Parreiral em abril de 1995;
19.
Para o Ed. Ilha de Bonaire em Jardim da Penha em
janeiro de 1998, quando as crianças vieram;
20. Para o Ed. Vierzon, onde estamos desde 2002: o dono requisitou o
apartamento.
Fora alguma que eu
possa ter esquecido, mas não importa, pois o objetivo não é falar de mim.
Enquanto algumas
pessoas ficam 30 ou 40 ou mais anos num lugar só outras têm de se deslocar
frequentemente; a Curva do Sino nos diz de pronto que 50 % mudarão com maior
freqüência, enquanto outros ficarão estabilizados. Como disse Betânia na música
“a gente só se ajeita desajeitando-se completamente”. Com tantos milhares de
livros é penoso para nós estar sempre em trânsito, são centenas de caixas a
arrumar, mas como a soma é zero 50/50 e há sempre um lado bom, por exemplo, o
de rever livros que estavam invisíveis há muito tempo. Se por um lado não há
sossego por outro há compensações – já cremos nisso, as crianças e eu. Nossa
mente está aberta para novas e permanentes alterações e nada mesmo nos prende a
lugar algum ou a qualquer conjugação.
Vitória, sábado, 24
de fevereiro de 2007.
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