Caderno Deus
Durante 25 anos (dos 18 aos 43) fui
ateu e detestei os religiosos, pois me parecia (e parece ainda) que são
aproveitadores da credulidade do povo, embora alguns prestem serviços notáveis.
CADERNO
DOIS (em uns é
Caderno B, como no JB, Jornal do Brasil)
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Entrementes, desde o início do modelo
em 1992, vi no Conhecimento (Magia-Arte, Teologia-Religião,
Filosofia-Ideologia, Ciência-Técnica e Matemática) a presença da
teologia-baixa, a religião como necessária.
CLARO,
ELA TAMBÉM É SINO
(ela existe para explicitar os bons valores, que nos levam ao futuro)
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MAL
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BEM
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Há os bons e os maus; só porque nas
praias algumas vezes acontecem coisas desagradáveis deixaremos de
freqüentá-las? Os religiosos quase em sua maioria praticaram uma série
infindável de atrocidades, mas alguns ultrapassaram a medida humana e são esses
santos que nos puxam para frente.
Assim, acho oportuno criar tal jornal
com esse nome, CADERNO DEUS, para abrigar discussões sérias sobre a
religiosidade.
Vitória, quinta-feira, 1º de fevereiro
de 2007 (23º aniversário de minha filha Clara).
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