A Construção da Bola
de Cristal
Há aqueles presumidos 172 impactos de
26 em 26 milhões de anos: grandes e pequenos - desde o supergrande que definiu
os pólos, o batatão, até as micro crateras fora de período como a Cratera do
Meteorito do Arizona de 1,25 km de diâmetro e a de Afonso Cláudio, ES, de 3,5
km de diâmetro -, todos eles são objeto de curiosidade intensa.
Bem, embora fosse supremamente
interessante colocar todas as possíveis 40 mil quedas, é trabalhoso, de modo
que a simples determinação e colocação dos 172 superimpactos já seria
maravilhoso, a começar do que embasa tudo, o de 65 milhões de anos dos Alvarez
na Península do Iucatã, México.
HEXÁGONOS
(seis lados e
seis ângulos) – eles podem formar uma esfera, como uma bola de futebol, uma
futebola, feita de hexágonos e pentágonos.
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Ainda que em alguns casos crateras
sejam encontradas dentro de outras ou sobrepostas pelas bordas, a própria
existência de um hexágono atrairia a atenção por marcar queda.
A
TERRA DE CRISTAL
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A razão de ser uma bola de cristal
(como a Terra tem 12.736 km de diâmetro faria sentido construir uma bola grande
de 12,74 metros de diâmetro) é que poderíamos ver as flechas (cometas e
meteoritos) pelo lado de dentro, pelos fundos, como as imaginássemos através
das pesquisas e modelação computacional. Lá estariam as 172 flechas enterradas
em seus respectivos lugares de queda, pois foram fundo, possivelmente com as
placas tectônicas passando sobre elas como folhas de papel sobre um lugar
enrugado.
Em cima veríamos as bacias das
flechas, como delineadas, e por baixo as batatas enterradas dentro da bola de
cristal, penduradas a partir do lado de dentro do cristal como pequenos frutos
pendentes.
UMA
BACIA DE FLECHA (Afonso
Cláudio, Espírito Santo, Brasil)
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Algumas flechas são tão pequenas que
não podem ter ultrapassado a crosta de 6 a 60 km de profundidade e vagam com
ela pelo planeta.
Vitória, quinta-feira, 1º de fevereiro
de 2007 (23º aniversário de minha filha Clara).
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