O Grande Mamute é
Servido à Mesa
Ficou completamente
claro no Modelo da Caverna para a Expansão dos Sapiens (MCES) que os dois
grupos, o dos homens caçadores (10 a 20 % de todos) e o das mulheres coletoras
(que ficavam com 90 a 80 % do todo) se admiravam mutuamente, se respeitavam e
se ajudavam, exceto que as mulheres é que dominavam; o distanciamento veio com
a civilização, quando do assentamento dos homens pela invenção primitiva da
agropecuária das mulheres.
As mulheres e os que
ficavam jamais viam os mamutes e os mastodontes inteiros, só as carcaças e as
peles, além das presas; muito menos em movimento e fúria, porisso os homens
tinham de desenhar e alguns certamente se tornaram expertos nisso, como podemos
ver pelos desenhos que sobreviveram.
Era a grande vitória
dos homens, do grupo de caçadores, o prazer da tribo por um longo tempo, a
vitória sobre a Natureza hostil e ameaçadora, a prova inconteste de que os
humanos podiam grandes feitos; acho que foi uma das primeiras vezes em que os
humanos se sentiram acima da Natureza grandiosa. Trazer o grande mamute era a
prova derradeira de competência, uma grande batalha e uma grande derrota do
lado oposto. É necessário investigar isso detidamente, com o maior carinho,
porque foram grandes instantes da presença humana no planeta. Era uma relação
simbiótica qualquer.
Até hoje os museus
são exposições masculinas aos que ficavam em casa, quer dizer, mulheres e
crianças. Poucos homens se interessarão. São as paredes atuais das cavernas
antigas.
Vitória, 25 de
fevereiro de 2007.
O
FESTIM DO MAMUTE E DO MASTODONTE
(eles provavelmente eram pastoreados, eram fontes maciças de carne, andavam
pachorrentamente, podiam ser espreitados sem fugir e cercados, acossados,
derrubados e mortos) – isso precisa ser mais bem estudado. Sem falar nos
bisões, claro.
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