A
CS Nos Conduz
Quando comecei a pensar na Curva do Sino
(cujo anúncio perfeito foi de Gauss, mas teve como sempre os antecedentes
ocultos), se impôs que a sustentação dela, os grandes números, não acontecendo
para fenômenos ou conjuntos de poucos elementos, nunca poderia gerar adequação
não-relativa (aos perfeitíssimos moldes não-finitos de Deus), quer dizer, se há
10 acontecimentos eles teriam uma tendência muito forte à não-acomodação.
Dizendo de outro modo, a adequação só se
daria para grandes números: 7,5 bilhões de humanos são? Moderadamente, melhor
que 10 mil, mas isso não garantiria nada.
SEM VOCÊ VOU SOFRER
MUITO MAIS
(canta Clara Nunes) – eficácia da produção da serotonina.
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Superinfelizes.
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Infelizes.
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Médios.
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Felizes.
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Superfelizes.
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Miseráveis.
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Pobres.
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Médio-altos.
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Ricos.
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2,5 % e aderentes.
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90,0 %
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2,5 % e aderentes.
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A coisa é tal que, se alguns entram na bolha
da superfelicidade, outros serão expulsos dela, ela é patrimônio coletivo – os ricos
em felicidade estão tomando dos miseráveis.
POR TRÁS DA REALIDADE, a CS chama TODOS os
elementos, mesmo se há poucos deles no conjunto: é gerada uma TENSÃO DE
CHAMAMENTO, quer dizer, o apelo é mola puxando cada ponto para sua posição na
CS ausente no real, porém estatuída no não-relativo. O sujeito bebendo cerveja
despreocupado na barraca na areia da praia tem junto dele a CS individual e
coletiva: será puxado e empurrado o tempo inteiro para os domínios, ao que
resistirá (ou não) com sua vontade.
Assim sendo, a CS é universal, contudo será
mais bem representada (sem tensões) quando os grandes números se apresentem,
por exemplo, o número de estrelas do universo.
Vitória, sábado, 11 de novembro de 2017.
GAVA.

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