terça-feira, 7 de agosto de 2018


Supostos Efeitos do Tempo

 

Uma definição ruim atrapalha muita gente, como o elefante da cantiga; duas, muito mais. No caso presente é o tempo, que venho trabalhando há décadas: o tempo não é uma flecha, é uma batida homogênea no coração de cada campartícula cê-bóla ©, no âmago de tudo. Bate, bate, bate – não passa, porisso não há “efeitos do tempo” ou “efeitos da passagem do tempo” pois o tempo não é uma coisa nem uma causa, é meramente o pulsar. A definição não causa nenhum efeito, o que faz isso é a materenergia, meramente a matéria e a energia embatendo, como quando um carro choca com outro ou quando um relâmpago parte uma árvore.

Matéria e energia em movimento, só isso, quantidade de energia, momento, ação, construção e destruição.

A cadeira almofadada que comprei pela Internet não está se desfazendo na cobertura de plástico imitadora de couro PORQUE o tempo passa e sim porque a empresa fabricante fez porcaria com materiais de segunda ou terceira que, após alguns anos, se dissolve ao toque: é preciso que haja interação com ela para pedacinhos soltarem e caírem no chão, não se trata de mera passagem do tempo. Se fosse assim, o mesmo aconteceria com os diamantes, pois o tempo “passa” também para as pedras preciosas e os metais preciosos. Como são muito mais duros, são mais resistentes a choques, como o diorito com que os egípcios e outros povos faziam estátuas para “resistir ao tempo”, quer dizer, às intempéries dos embates milenares.

Uma definição ruim dá nisso, a mente descamba para juízos incorretos e imperfeitos, daí derivando mais erros e por aí a fora.

O tempo é visto como acontecimentos no espaço: se passarem séculos, uma casa deixada sozinha vai derruindo, mas não pela “passagem do tempo” e sim porque a chuva, o sol, o choque de partículas, os raios, os trovões, as enchentes vão afetando-a até ela se desfazer em pó.

As visões certas facilitam tudo.

Vitória, terça-feira, 7 de agosto de 2018.

GAVA.

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