quarta-feira, 1 de agosto de 2018


Menzies Perdeu Alguma Coisa

 

O livro de Gavin Menzies, O Império Perdido de Atlântida (O maior mistério da história revelado), Rio de Janeiro, Bertrand Brasil, 2015 (sobre original de 2011) é muito bom; contudo, não acredito em suas conclusões, para mim ele não foi convincente.

1.       É bom porque ele cavou informações com competência tremenda, não sendo historiador e sim comandante de navio;

2.       É excelente ao mostrar Creta como a terceira civilização (devem ser quatro no modelo, mais um centro), junto com Suméria e Egito (inclusive tinha línguas, a linear A e a linear B), desde quatro mil antes de cristo;

3.      É excelente ao fazer a ligação dos cretenses com a mineração de cobre 99,9 % puro na região dos Grandes Lagos na América do Norte;

4.      É notável ao apontar (como haviam feito outros) a ligação da explosão do vulcão por volta de 1450 a.C. com as 10 pragas do Egito, memória bíblica;

5.      Mostra o fornecimento de bronze cretense aos reis (não eram ainda faraós) do Egito;

6.      Ih (!), tem muito mais coisas, compre o livro e leia.

LER-GAL (ler  na fonte é muito mais importante que acompanhar citações)

O AUTOR.
O LIVRO.
Reino Unido, 1937.
Resultado de imagem para o império perdido de atlântida

Não acredito nem por um instante que Creta fosse Atlântida, simplesmente porque Platão, falando da Grécia, e Sólon antes dele com informações dos sacerdotes egípcios, todos mediterrâneos, apontaram lugar “além das colunas de Hércules” e a civilização era chamada ATLÂNTIDA, do Atlântico; se fosse no mar interior a cidade teria o nome de MEDITERRÂNEA: por que eu diria São Mateus, querendo dizer Linhares?

Enfim, ele se perdeu em sua ânsia de resultados.

Posto isso, o livro é altamente recomendável.

Vitória, quarta-feira, 1 de agosto de 2018.

GAVA.

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