Belicosidade Humana e a Demonstração das Armas

 

TIRADO DO ARTIGO ABAIXO

CUSTO DIRECTOS DAS GUERRAS (a preços de 2002) 1ª Guerra Mundial (1917-1918) - 190, 6 mil milhões (mm, bilhões) de dólares - 24% do PIB americano 2ª Guerra Mundial (1941, depois de Pearl Harbor, a 1945) - 2.896,3 mm - 130% Plano Marshall (quatro anos) - 450 mm Guerra da Coréia (1950-53) - 335,9 mm - 15% Guerra do Vietname (1964-1972) - 494,3 mm - 12% Guerra do Golfo (1990-1991) - 76,1 mm- 1% Guerra do Afeganistão (2001) - 15 a 20 mm - 0,1 a 0,2% Guerra do Iraque (2003-2004) - 80 a 200 mm - 0,8 a 2% Fonte: The Economic Consequences of a War with Iraq, 2003. Na Web em: www.econ.yale.edu/~nordhaus/iraq.pdf
GUERRA	VALOR (bilhões de dólares)	TOTAL SEM IRAQUE = 100,0 (= 4.463 bilhões)
1ª	191	4,3
2ª + Plano Marshall	2.896 + 450 = 3.346	75,0
Coréia	336	7,5
Vietnã	494	11,1
Golfo	76	1,7
Afeganistão	20	0,5
Iraque	200 *	---

*outros já falam em 800 bilhões.

Assim, a IIª Guerra Mundial (contando o Plano Marshall, embutido nela, que se prolongou na Guerra Fria) levou 75 % de tudo, sem contar o Iraque.

Não apenas venderam armas à bessa durante as guerras como entre elas, instilando o medo delas, o que foi conseguido pelo efeito demonstrativo durante os chamados “palcos de guerra” (verdadeiro teatro mesmo). Esse aspecto psicológico ainda não foi suficientemente explanado, porque não foi investigado em suas consequências para as PESSOAS (indivíduos, famílias, grupos e empresas) e para os AMBIENTES (cidades-municípios, estados, nações e planeta): os psicólogos-economistas e os psicólogos-sociólogos estão dormindo, sem falar nos geo-historiadores.

A quanto monta a belicosidade humana evidente e oculta?

 Vitória, sexta-feira, 18 de maio de 2007.

 

DEMONSTRAÇÃO DAS ARMAS (armas como demonstração do complexo industrial-militar ou industrial-estatal)

Cinco olhares sobre a Economia Mundial Ardina na Crise dá-lhe cinco pistas sobre a conjuntura e as tendências em curso Jorge Nascimento Rodrigues, Março e Abril de 2003 1ª Pista: Recessão estrutural depois de crescimento com deflação, o normal na história econômica do capitalismo.