Escravos de Jeová
Bolavam Confronto
A
PROVÁVEL FORMA ORIGINAL (veja abaixo)
POSSÍVEL ORIGINAL
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VARIAÇÃO NA REDE
COGNATA
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ESCRAVOS DE JÓ
Escravos de Jó
Jogavam caxangá.
Tira, bota, deixa o Zebelê ficar.
Guerreiros com guerreiros
Fazem zigue, zigue, zá.
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ESCRAVOS DE JEOVÁ
MULHERES DA TERRA
BOLAVAM CONTROLE
TIRA, BOTA, DEIXA O PINTO PENETRAR
QUERERES COM QUERERES
PÕE PINTO, PENETRA, HOMEM
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Parece que o jogo sexual não é somente o que
está evidente enquanto multiplicação da espécie, prazer dos sentidos,
ostentação, auto-proteção e tudo que está na geo-história, senão também um jogo
das mulheres.
HÁ
MUITAS TRADUÇÕES
· Caxangá = CONTROLE =
CRISTO = CAPITAL = CASTIGO = CASAMENTO = CANTO = CONTO = GEOMETRIA = COMETA e
segue;
· Jó = JEOVÁ = JOGO =
TERRA = TELA = TABULEIRO = VÍDEO = VARIAR = DAR = RECEBER e segue;
· Escravos = NEGROS =
MULHERES = NOBRES = MODELOS = APARENTES = MORTOS = EXILADOS = EXIBIDOS =
APARENTES e segue.
As composições seriam variadíssimas, vá
fazê-las, se lhe interessar.
DE pronto há que o jogo é enormemente mais
complicado do que poderíamos imaginar sem a Rede Cognata.
Vitória, segunda-feira, 30 de abril de 2007.
SOB
A CANTIGA
3. Os Escravos de Jô
Os escravos de Jô
Jogavam caxangá. (bis)
Tira, põe, deixa o Zé Pereira* entrar.
Guerreiros com
guerreiros
Fazem zigue, zigue,
zá. (bis)
* O professor Paulo Marconi presta, por email de 30.01.06, as seguintes
informações, à guisa de contribuição aos estudiosos do assunto, enriquecendo
ainda mais o conteúdo da matéria.
Bom dia.
Estava lendo a parte
de "Brincadeiras e Cantigas de Roda" do seu ótimo site mas tenho,
como educador, obrigação de corrigir uma parte da letra do "Escravos de
Jó".
Sei que em algumas
partes do Brasil o significado folclórico original foi perdido e palavras
foram modificadas por outras que "faziam mais sentido" para quem as
cantava.
Mas, como filho de
mineiro, gostaria que vocês substituíssem o "Zé Pereira" do
"Escravos de Jó" por "Zabelê", que é a letra correta.
"Escravos de Jó,
jogavam caxangá. Tira, põe (alguns cantam "bota"), deixa o ZABELÊ
ficar...".
A título de
curiosidade:
Jó, um grande
construtor da antiguidade, teve que construir uma grande obra num local onde
não havia pedras. A solução que ele encontrou foi formar uma longa fila de
escravos desde a pedreira até o local da obra, onde os escravos iam cantando
e passando pedras de um para o outro, de maneira cadenciada, sem deixá-las
cair no chão, até chegar no local da construção.
No Brasil: O reisado,
mais antigo, tem um rei e um secretário-de-sala, que se batem a espada
com altivos embaixadores de um governante que se nomeia, e movimenta figuras
reais e fantásticas, o Urso, o Jaraguá, o Cacunda, o ZABELÊ, o
capitão-de-campo e os escravos fugidos (escravos de Jó), o Lobisomem, o
Mandu, o diabo e o Arcanjo Gabriel a disputar a posse de uma alma
recém-desencarnada...
O jogo
"Caxangá" foi trazido pelos Portugueses e consistia numa roda em
que se passavam pedras de uma pessoa para outra. Posteriormente passou-se a
utilizar caixas de fósforos.
É isso: Folclore
também é cultura.
Parabéns pelo site.
abraço,
|
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