Comunidade
Fechadaberta
Onde quer que se construa estrada de rodagem,
rodo-via, as PESSOAS (indivíduos, famílias, grupos e empresas) se aglomeram em
volta delas, porque ela é condição necessária (mesmo as de barro, mesmo as
ruins) de trânsito, de tráfego, de comunicação com o mundo mais vasto, e agora
MUITO mais vasto de fora.
Ora, isso vem operando até hoje, mas não vai
persistir, como sabemos do simples anúncio dialético da verdade oculta no
presente como contrário-complementar de soma zero 50/50 EM POTÊNCIA, que deve
ser convertida em real num tempo maior ou menor. Assim, as pessoambientes
migrarão para o contrário, a começar das pessoas mais dinâmicas, o que levará a
construção de comunidades ao mesmo tempo fechadas em si e abertas ao exterior,
com ex-tradas tanto rodeando quanto passando acima por arcos e abaixo por
túneis.
BUCKMINSTER
FULLER
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Na realidade seria mais como uma esfera, só
que virtual: nada passaria dentro dela em alta velocidade, a própria imagem da
calma antiga recuperada para a posteridade. A cidade devolvida às baixas
velocidades, com as crianças completamente seguras na rua – nem cavalos seriam
admitidos, sequer bicicletas e velocípedes. Novas cidades construídas
especialmente para os ricos, que financiariam com os altos preços as pesquisas
& os desenvolvimentos teóricos & práticos. Desse modo ela tanto seria
fechada quanto aberta, pois as estradas iriam até lá, porém não penetrariam de
modo algum na cidade-vila, no bairro realmente nobre em todos os sentidos do
morar. Fossem casas ou prédios para poupar espaço, fosse o que fosse, veículos
não seriam admitidos e tudo teria no máximo a velocidade do passo humano, 6 km
por hora.
Vitória, sábado, 28 de abril de 2007.
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