Partido
e Mal Pago
Um partido, como o
nome diz, não é inteiro (como Muamar notou: o nome indica conflito ideológico,
filosófico, político, dos conhecimentos, socioeconômico e assim por instante:
são exércitos em guerra; veja em Os
Partidos de Cada País que o PMDB tem 2,4 milhões de soldados), portanto
quer sua sobrevivência e o desaparecimento de todos os demais. Quer desde logo
a tirania de si sobre os demais e o todo.
Certamente, o partido
PROVIDA não deseja por princípio poder, mas sendo a existência o que é ele será
obrigado a participar do jogo e num nível mais alto, pois deve fazer LEGALMENTE
tudo que os demais fazem SEM MACULAR o coletivo e os indivíduos DUPLAMENTE, nem
desfazendo suas expectativas nem deixando de colocar outras, muito mais
elevadas, as da vida nova, da vida futura muito mais adequada a todos e cada
um.
E os partidos estão
lá, na política, mais ou menos hipocritamente tentando enriquecer (em alguns é
quase aberto, é descaramento deslavado), seja através de compra de sedes, de
carros, de instrumentos, de programáquinas, de vários objetos; seja por meio
das facilidades que o poder proporciona a seus membros.
O PROVIDA não pode
fazer nada disso.
Não estará lá para
perder dinheiro (pois isso contaminaria a causa de perigos), nem para ganhar;
não estará lá para fazer caridade, nem para amealhar recursos, pois tudo deve
se destinar ao projeto. Não teremos anacoretas, ermitões, gente retirada da
vida, mas ninguém quer também gente de fraque e cartola.
Enfim, é o caminho
estreito de que falou Cristo.
Daí o “mal pago”.
Não haverá folga para
nenhum participante, nem para os ricos, pois o projeto é de elevação
mental-corporal, é de cura das mazelas humanas: cada um tirará disso, como
pagamento, equilíbrio e dignidade.
Então, aqui também
cabe treinamento contínuo.
Serra, segunda-feira,
28 de maio de 2012.
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