sábado, 29 de setembro de 2018


Partido e Mal Pago

 

Um partido, como o nome diz, não é inteiro (como Muamar notou: o nome indica conflito ideológico, filosófico, político, dos conhecimentos, socioeconômico e assim por instante: são exércitos em guerra; veja em Os Partidos de Cada País que o PMDB tem 2,4 milhões de soldados), portanto quer sua sobrevivência e o desaparecimento de todos os demais. Quer desde logo a tirania de si sobre os demais e o todo.

Certamente, o partido PROVIDA não deseja por princípio poder, mas sendo a existência o que é ele será obrigado a participar do jogo e num nível mais alto, pois deve fazer LEGALMENTE tudo que os demais fazem SEM MACULAR o coletivo e os indivíduos DUPLAMENTE, nem desfazendo suas expectativas nem deixando de colocar outras, muito mais elevadas, as da vida nova, da vida futura muito mais adequada a todos e cada um.

E os partidos estão lá, na política, mais ou menos hipocritamente tentando enriquecer (em alguns é quase aberto, é descaramento deslavado), seja através de compra de sedes, de carros, de instrumentos, de programáquinas, de vários objetos; seja por meio das facilidades que o poder proporciona a seus membros.

O PROVIDA não pode fazer nada disso.

Não estará lá para perder dinheiro (pois isso contaminaria a causa de perigos), nem para ganhar; não estará lá para fazer caridade, nem para amealhar recursos, pois tudo deve se destinar ao projeto. Não teremos anacoretas, ermitões, gente retirada da vida, mas ninguém quer também gente de fraque e cartola.

Enfim, é o caminho estreito de que falou Cristo.

Daí o “mal pago”.

Não haverá folga para nenhum participante, nem para os ricos, pois o projeto é de elevação mental-corporal, é de cura das mazelas humanas: cada um tirará disso, como pagamento, equilíbrio e dignidade.

Então, aqui também cabe treinamento contínuo.

Serra, segunda-feira, 28 de maio de 2012.

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