Imenso
Infinitésimo
A exponencialização
da insignificância.
OS
PARES POLARES OPOSTO-COMPLEMENTARES PREDAM UM AO OUTRO
APARÊNCIA OU EXTERIOR
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CONCEITO OU INTERIOR
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Memória
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Inteligência
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Beleza
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Eficiência
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Parasitas da
eficácia.
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Parasitas da graça.
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Os que não sabem
rir.
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Os que inventam o
riso.
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São co-dependentes.
Privados de beleza,
interessados em aprofundamento os do lado conceitual são predados pelos
opositor-complementadores.
Os belos são
parasitas da competência.
Veja o Yuppie: ele se
veste “bem”, de acordo com o padrão de aceitação e com apuro, com roupas caras
porque não sabe pensar, tem de apelar à aceitação alheia para, espremendo-se,
chegar adiante. Essa gente vive de apurar as aparências, o aspecto geral.
Então, nas
entrevistas para emprego basta olhar e separar pelo olhar:
1.
Os
bem-vestidos servem como relações públicas e trabalho de escritório, mas não se
espere deles o desenvolvimento de novos produtos ou novas ideias;
2.
Os
relaxados, os NERD são aqueles que terão e desenvolverão as ideias e os conceitos
(Bill Gates e Steve Jobs, entre outros – “ninguém dá nada por eles” nas
escolas, não são “descolados”, estão pensando). Servem aos trabalhos de campo.
Então, por incrível
que pareça, esses que “não tem nada dentro de si”, os que vivem da forma são justamente
os que se tornarão orgulhosos, ao passo que os pensadores são simples.
Isso (e a
continuidade dos raciocínios pelos psicólogos) nos permitiria criar um leque de
perguntas, um quadro de quesitos para distinguir entre os embrulhadores e os
pensadores, os da superfície e os pesquisadores, os que nadam na pátina da pele
e da forma corporal e os que vão fundo na mente. Conforme as pessoas quisessem
aqueles (ou estes) recorreriam às perguntas.
Veja bem, os da forma
- não tendo nada de substancial a oferecer para além da pele - tentam tornar o
infinitésimo imenso. Com isso os psicólogos (acaso se interessassem pelas
coisas importantes) poderiam prover uma classificação geral.
Serra, quarta-feira,
29 de agosto de 2012.
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