300 e Poucos ou
10.000 e Muitos
O filme 300 é sobre a batalha das
Termópilas entre gregos (poucos) e persas (muitos), entre Ocidente e Oriente
logo no começo, quando a civilização já tinha feito a primeira migração do
Egito para a Grécia.
300
E POUCOS (os
filmes estão ficando cada vez mais expressivos, mercê das novas facilidades
eletrônicas) – detalhes tão sangrentos de nós dois.
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Por outro lado o Oriente apostou na
quantidade. Lá 10.000 significa infinidade. Os exércitos de Gêngis Kahn e seu
neto Kublai Kahn eram de milhões, pelo menos um milhão; para atravessar as
pontes levavam dias. E assim foi também com Tamerlão e os orientais em geral, a
começar de Dario, Ciro, Xerxes – de forma risível, ninguém fez livro sobre
isso, sobre os montantes e as comparações ou relações.
Os exércitos ocidentais sempre foram
relativamente pequenos, exceto depois de 1789 e em especial no século XX,
quando chegaram a milhões; nisso os orientais, se realmente desejassem,
poderiam engajar 10, 50, 100, 200 milhões em extrema necessidade.
APOSTAS
CONTRÁRIO-COMPLEMENTARES
OCIDENTE
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ORIENTE
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Oeste
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Leste
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Qualidade
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Quantidade
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Milhares
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Milhões
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Alguns exércitos ocidentais da Idade
Média chegavam a ser ridículos: reinos (cidades) com 400 cavaleiros ou mil
lanceiros a pé. Mesmo em Roma, que chegava a ter 80 mil nas legiões, isso não
passava de insignificâncias, de frações minúsculas frente aos orientais.
A logística de armar e conduzir
milhões chega a ser incompreensível, são gafanhotos destruindo tudo no caminho.
Então, a diferença Ocidente v. Oriente
é um fator de mil (milhares v. milhões), significando que a qualidade do
Ocidente deve valer mil vezes a do Oriente; isto, na prateoria significa
Conhecimento mil vezes superior (tal é possível?). Já foi, nos mais recentes
500 anos, mas com o Caminho de Duas Vias e a ascensão japonesa e hindu, não é
mais.
Serra, terça-feira, 29 de maio de
2012.
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