Os
Anéis de Proteção
Nada garante que
comprada um, ou poucos, ou até a quase totalidade dos sítios em volta, os transgressores
não possam passar pelo único que restar fora de nossas parcerias: o
proprietário pode dar acesso aos violadores. Ou eles poderiam passar pela
estrada que dá na reserva.
Perseguir o absoluto
é daninho, consome energia demais, faz fracassar todo projeto. Toda tentativa
de obstaculizar totalmente só faz chamar atenção e tornar os opositores muito
ferrenhos.
O objetivo da
proteção não é o do impedimento, a proteção interna deve ser feita pelos
governos, dos quais se pode exigir.
Nosso objetivo é
PARTICIPAR, ser parceiros, apoiar e estimular os governos até podermos comprar
nossas próprias reservas (que ficarão – na busca de preços baixos pelo hectare
– em lugares “remotos”, fora da rota da civilização bem lá para dentro da
Amazônia), que poderão ser cercadas.
UMA
RESERVA CAPIXABA COMO EXEMPLO (ela poderia ser “furada” de mil modos
diferentes através de cada propriedade circundante; o próprio projeto tornará
as reservas atrativas)
Reserva de Sooretama, norte de LINHARES, ES.
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37 reservas no ES
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PROPRIEDADES
CINEMATOGRÁFICAS
(extraordinárias, de tão bem-feitas)
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Quem tiver dinheiro
para comprar sítio elegante terá necessariamente fama, poder, riqueza,
conhecimentos, penetração social, capacidade de reação, formação acadêmica e
outras distinções.
Com tal proteção dos
ricos qualquer ataque frontal à reserva dispararia tremendas reações
universais. E para essas pessoas, estar reunidas com outras parecidas ou
semelhantes constituirá retorno agradável do investimento, pois poderão
conversar cotidianamente até sobre aquisições.
Faz todo sentido
preparar pequena vila nas redondezas, algo de elegante, pois se trata de
receber dessas pessoas suporte para tarefa de mérito (porém, o dinheiro vale
múltiplos de R$ 1,00 para qualquer um; todo mundo sabe contar; quer dizer,
embora seja meritório, qualquer doação de R 1,0 milhão vale isso tudo e as
pessoas não se tornaram ricas sem saber avaliar alternativas de aplicação).
Em resumo, os anéis
não podem ser trapentos. Como diz o povo, “trabalhar para pobre é pedir esmola
para dois”. Miseráveis não constituiriam uma muralha, pelo contrário, talvez
até vendessem passagem.
Serra, terça-feira,
22 de maio de 2012.
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