4,2 Milhões de Leis
Quando li a primeira notícia sobre os
3,6 milhões de leis feitas de 1988 a 2006 (menos de 20 anos, 200 mil por ano) nos
três níveis do Estado (federação, estados, cidades-municípios – só isso merece
um livro) fiquei assustadíssimo, foi uma dissonância cognitiva, mal acreditei,
tive de ler de novo: mais que na época do reino de Portugal.
Em mais seis anos somaram 600 mil, 100
mil/ano.
A burrice disso não tem classificação.
Não prestaram a mínima atenção ao TAO:
governar é como fritar peixe pequeno (não pode mexer muito).
Entrementes, o que é ruim pode ser bom
também.
Aprisionado assim num emaranhado de
leis e de tributos (eram 58 em 1988, só um não-efetivo, o de grandes fortunas;
passaram a mais de 80, segundo dizem), ao ser libertado o país pode dar um
salto tremendo, como se indivíduo estivesse enredado em milhões de barbantes e
estes sumissem de repente. Será como se o céu clareasse depois de uma
tempestade.
Excessivo direcionamento psicológico. Pois
leis são psicologias, são condicionamentos psicológicos, conduzem os zeres
humanos, neste caso a excessiva condução brasileira dizendo-nos que o Estado é
incompetente e burro, estupido e medroso (eu poderia destilar muitos adjetivos,
mas não é o caso, pense as piores coisas).
O
CONJUNTO DOS TRIBUTOS, SEGUNDO DIZEM
HÁ LIMITES PARA
TRIBUTAÇÃO NO BRASIL?
Júlio César Zanluca
O Brasil aproxima-se de
tornar uma Nação escravocrata, via confisco da renda da população através de
tributos.
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AS
LEIS HOJE, SEGUNDO DIZEM
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Invertendo-se o sinal, como já disse,
pode-se obter muito, mas até que eu pensasse nessa conversão de impotência em
potência passaram-se décadas.
O
PROJETO
1. Desembaraçamento quanto às leis;
2. Redução dos tributos de mais de 80 a
apenas quatro e depois a um (a contabilidade/administração/direito/economia se
tornará transparente e a máquina tributária TOTALMENTE ENXUTA, movida com um
dedo – deve-se vigiar o exercício do mal e não o mal – como um automóvel
hidráulico, o estado-hidráulico).
Obviamente o Brasil se tornará o
primeiro estado-limpo da Terra e porisso mesmo será visto como fonte de ameaça,
com sua sócioeconomia completamente afiada e cortante. Nem todos vêem o bem
como bem.
Serra, terça-feira, 29 de maio de
2012.
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