quarta-feira, 26 de setembro de 2018


4,2 Milhões de Leis

 

Quando li a primeira notícia sobre os 3,6 milhões de leis feitas de 1988 a 2006 (menos de 20 anos, 200 mil por ano) nos três níveis do Estado (federação, estados, cidades-municípios – só isso merece um livro) fiquei assustadíssimo, foi uma dissonância cognitiva, mal acreditei, tive de ler de novo: mais que na época do reino de Portugal.

Em mais seis anos somaram 600 mil, 100 mil/ano.

A burrice disso não tem classificação.

Não prestaram a mínima atenção ao TAO: governar é como fritar peixe pequeno (não pode mexer muito).

Entrementes, o que é ruim pode ser bom também.

Aprisionado assim num emaranhado de leis e de tributos (eram 58 em 1988, só um não-efetivo, o de grandes fortunas; passaram a mais de 80, segundo dizem), ao ser libertado o país pode dar um salto tremendo, como se indivíduo estivesse enredado em milhões de barbantes e estes sumissem de repente. Será como se o céu clareasse depois de uma tempestade.

Excessivo direcionamento psicológico. Pois leis são psicologias, são condicionamentos psicológicos, conduzem os zeres humanos, neste caso a excessiva condução brasileira dizendo-nos que o Estado é incompetente e burro, estupido e medroso (eu poderia destilar muitos adjetivos, mas não é o caso, pense as piores coisas).

O CONJUNTO DOS TRIBUTOS, SEGUNDO DIZEM

HÁ LIMITES PARA TRIBUTAÇÃO NO BRASIL?
Júlio César Zanluca
O Brasil aproxima-se de tornar uma Nação escravocrata, via confisco da renda da população através de tributos.

AS LEIS HOJE, SEGUNDO DIZEM

LUIZ FLÁVIO GOMES*
Natália Macedo**
O cidadão brasileiro certamente não poderia reclamar que vive num país sem leis. Depois de vinte e três anos da promulgação da Constituição Federal (outubro de 1988) constata-se que foram produzidas no Brasil (entre 05.10.88 a 05.11.2011) 4.353.665 (quatro milhões, trezentos e cinquenta e três mil, seiscentos e sessenta e cinco) normas jurídicas.


Invertendo-se o sinal, como já disse, pode-se obter muito, mas até que eu pensasse nessa conversão de impotência em potência passaram-se décadas.

O PROJETO

1.       Desembaraçamento quanto às leis;

2.       Redução dos tributos de mais de 80 a apenas quatro e depois a um (a contabilidade/administração/direito/economia se tornará transparente e a máquina tributária TOTALMENTE ENXUTA, movida com um dedo – deve-se vigiar o exercício do mal e não o mal – como um automóvel hidráulico, o estado-hidráulico).

Obviamente o Brasil se tornará o primeiro estado-limpo da Terra e porisso mesmo será visto como fonte de ameaça, com sua sócioeconomia completamente afiada e cortante. Nem todos vêem o bem como bem.

Serra, terça-feira, 29 de maio de 2012.

Nenhum comentário:

Postar um comentário