sexta-feira, 28 de setembro de 2018


O Custo da Locomotiva

 

QUANDO ENTREI NO FISCO EM 1984, E DEPOIS DE VÁRIAS SUGESTÕES (que coloquei em várias passagens, inclusive nas minhas memórias, quarto livro da série Cartungrafia, Em Estado de Guerra) – não fui sozinho nisso, mas estava lá; e algumas foram diretamente minhas, pois tinha e ainda tenho um projeto. Precisamos de menos de 30 anos para fazer a obra (é exequível).

1984
2012
115 postos fiscais
Baixaram a 15 e hoje nenhum existe (zero); com JD.
10 delegacias (10 delegados e 10 inspetores em 10 regiões)
Quatro gerências (queriam colocar três em Vitória, Cachoeiro, Colatina, mas como sou de Linhares, insisti).
1.150 fiscais na ativa (fora 300 aposentados e 300 pensionistas)
Pressionei para oferecerem condições satisfatórias para tirar 1.000, o que fizeram, reduzindo a 450 na ativa (1.000 aposentados, 300 pensionistas); com LD, o Batata.
Eram 200 chefes
Agora são 100 (ainda muitos); foi espontâneo deles, embora eu tenha insistido.
70 agências (uma para cada município, passaram a 78)
Sugeri reduzirem a 40 (reduziram primeiro a isso, depois a 13), com o que se poupariam 500 mil dólares/ano (devem estar poupando mais de um milhão US$/ano com as 65 fechadas).

E muito mais coisas, siga a trilha nos escritos.

Na disposição antiga a locomotiva era metade do trem, agora é menos. Contudo, como foram idiotas antes, hoje devemos pagar pelo peso inútil de 1.300 aposentados e pensionistas. Considerando média de 18 mil reais brutos são (13,33 salários/ano) mais de 300 milhões/ano, que estariam mais bem empregados em outras partes, povo tão sofrido quanto o brasileiro em geral e o capixaba em particular.

Minha questão era sempre a da contração qualitativa: muito menos gente, muito mais sábia, muito melhor aparelhada, fazendo muito melhor.

Enfim, é preciso CONSTANTEMENTE, diariamente estar reduzindo o peso da máquina políticadministrativa e não aumentando, como faz questão o grupo de idiotas. Em 1977 peguei uma discussão com nosso amigo RLB, na qual eu dizia que não se devia adotar a tese da quantidade de empregos, pelo contrário, deveríamos (e devemos) reduzir ao máximo, dispensando gente, adotando robôs, melhorando os processos o tempo inteiro (ou de outra forma estaremos desfavorecendo a luta-cooperação dos mais aptos).

Assim também deve ser no Fisco-Tributo.

Serra, terça-feira, 29 de maio de 2012.

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