O Custo da Locomotiva
QUANDO
ENTREI NO FISCO EM 1984, E DEPOIS DE VÁRIAS SUGESTÕES (que coloquei em várias passagens,
inclusive nas minhas memórias, quarto livro da série Cartungrafia, Em Estado de Guerra) – não fui sozinho
nisso, mas estava lá; e algumas foram diretamente minhas, pois tinha e ainda
tenho um projeto. Precisamos de menos de 30 anos para fazer a obra (é
exequível).
1984
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2012
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115 postos fiscais
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Baixaram a 15 e hoje nenhum existe
(zero); com JD.
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10 delegacias (10 delegados e 10
inspetores em 10 regiões)
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Quatro gerências (queriam colocar
três em Vitória, Cachoeiro, Colatina, mas como sou de Linhares, insisti).
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1.150 fiscais na ativa (fora 300
aposentados e 300 pensionistas)
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Pressionei para oferecerem condições
satisfatórias para tirar 1.000, o que fizeram, reduzindo a 450 na ativa
(1.000 aposentados, 300 pensionistas); com LD, o Batata.
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Eram 200 chefes
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Agora são 100 (ainda muitos); foi
espontâneo deles, embora eu tenha insistido.
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70 agências (uma para cada
município, passaram a 78)
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Sugeri reduzirem a 40 (reduziram
primeiro a isso, depois a 13), com o que se poupariam 500 mil dólares/ano
(devem estar poupando mais de um milhão US$/ano com as 65 fechadas).
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E muito mais coisas, siga a trilha nos
escritos.
Na disposição antiga a locomotiva era
metade do trem, agora é menos. Contudo, como foram idiotas antes, hoje devemos
pagar pelo peso inútil de 1.300 aposentados e pensionistas. Considerando média
de 18 mil reais brutos são (13,33 salários/ano) mais de 300 milhões/ano, que
estariam mais bem empregados em outras partes, povo tão sofrido quanto o
brasileiro em geral e o capixaba em particular.
Minha questão era sempre a da
contração qualitativa: muito menos gente, muito mais sábia, muito melhor
aparelhada, fazendo muito melhor.
Enfim, é preciso CONSTANTEMENTE,
diariamente estar reduzindo o peso da máquina políticadministrativa e não
aumentando, como faz questão o grupo de idiotas. Em 1977 peguei uma discussão
com nosso amigo RLB, na qual eu dizia que não se devia adotar a tese da
quantidade de empregos, pelo contrário, deveríamos (e devemos) reduzir ao
máximo, dispensando gente, adotando robôs, melhorando os processos o tempo
inteiro (ou de outra forma estaremos desfavorecendo a luta-cooperação dos mais
aptos).
Assim também deve ser no
Fisco-Tributo.
Serra, terça-feira, 29 de maio de
2012.
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