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Programa
de Índio
Faz muito tempo que penso nos índios como
guardiães da primeira natureza, a biológica-p.2; esta proposta avança para
tornar “programa de índio” uma panorâmica das florestas e de toda a vida:
fungos, plantas, animais e primatas.
ENGANOS
NA INTERNET
A
expressão "programa de índio" quer dizer sair pra algum lugar
chato, desagradável e sem graça, por exemplo, os índios gostam de tomar banho
no lago, caminhar no mato, tomar banho de chuva, andar pelado, observar
passarinhos. Para muitos isso é uma chatice, é muito simples, entende? Por
isso adotaram essa expressão para quem gosta de fazer um programinha mais
simples considerado por muitos chato, um programa de índio.
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JAG: na realidade é coisa chata, sim, mas
penosa, do tipo andar descalço na mata muitas léguas dezenas de quilômetros
com tudo que isso implica, e de um modo geral fazer coisas desagradáveis e
árduas.
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O programa teria dois méritos:
1) Favorecer outra visão
dos indígenas, especialmente como protetores das matas;
2) Viabilizar lições dos
biólogos e eco engajados na divulgação dos benefícios da ecoproteção do
ecopatrimônio biológico em todas as instâncias – mostrar aos empenhados na
destruição das matas que há muito mais valor nelas intactas.
Pelo lado dos indígenas a demarcação das
áreas de proteção tem irritado muitos e pode gerar conflitos de fronteira,
fazendo todo sentido explicar o sentido de reservar essas áreas da ambição destrutiva.
Pelo lado dos pesquisadores, ter como aliados
os empresários e os trabalhadores fronteiriços das áreas intocadas ou pouco
invadidas é de fundamental importância, engajando-os coleta de espécies para
estampagem genética, quer dizer, sua pesquisa e decifração do ADRN (ADN + ARN).
Isso pode ser financiado pelas companhias de genética e o Brasil e os países
signatários de um provável Pacto Amazônico da Amazônia Legal, que teriam muito
a lucrar estabelecendo um condomínio genético.
Diário
da Família
Não é A Grande Família da Rede Globo de
modo nenhum, não é nada jocoso. A GF é mostrada como burlesca, o que faz rir,
óbvio, sendo nisso interessante. Em nosso caso se trata do dia a dia da família
comum desde o casamento, desde o primeiro dia da inauguração dela e até antes,
no namoro e no noivado. Todas as situações alegres e difíceis, tudo que
acontece desde a gravidez até o parto e a criação dos filhos, bancos,
construção da casa, amigos e parentes, brigas, diversão, saída de férias, as
dificuldades comuns e incomuns.
A GRANDE FAMÍLIA
GLOBAL
(é maravilhoso rir, mas aqui é outra coisa, é companheirismo, é dignificação, são
as lutas para comprar a casa própria e as esperanças e desesperanças) [A
inconsciência leva ao caricato]
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São atores formidáveis, o Marco Nanini, a
Marieta Severo e os demais, mas não é isso, é outra coisa.
Desde a década dos 1960 estão atacando a
família e isso me preocupa. A princípio pensei no lado bom, a liberdade maior
que é devida às pessoas, todas e cada uma, mas depois ficou chata a pressão
indevida, terrivelmente aumentada, pretendendo quem está envolvido a destruição
da família nuclear, o que é eminentemente errado e indesejado.
Então, esta proposta é de uma vida corrida à
moda dos shows minuto a minuto, mas tendo capítulos do tipo da novela
continuada juvenil Malhação, se bem que não infantil. Grandes autores abordando
uma mesma família sequencialmente e por outro lado introduzindo famílias
colaterais, de modo a abordar uma quantidade exemplar delas, procurando apoiar
a Família geral, contrapondo-se ao movimento destrutivo.
Famílias simples e complicadas, sempre
lutadoras, resolvendo seus assuntos, lutando insistentemente para permanecer e
ter futuro.
Serra, sábado, 10 de julho de 2010.
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