sexta-feira, 7 de setembro de 2018


A Mulher das Cavernas

 

Inclusive em mais de 97 % dois genes somos parecidos com os chimpanzés e os primatas mais distantes. Entrementes em termos de transformações devemos contar com 10 milhões de anos dos hominídeos, 200 mil dos neandertais e 80 a 70 mil nossos, dos CRO-magnons.

PRIMITIVOS NÓS (muito fáceis de desatar e desandar)

http://static.flickr.com/51/134609930_a2248b561d_o.gif
http://www.europarl.europa.eu/mepphoto/4553.jpg
http://germigny.creteil.iufm.fr/lecteur/enfdeleph/animafrique/chimpanze.jpg
http://images.jupiterimages.com/common/detail/19/43/23424319.jpg

Dizer que a fêmea humana é semelhante à fêmea chimpanzé é acintoso, indecoroso; e não se trata só dos pelos, são os seios e as curvas todas, sem falar no cérebro, claro, nas mãos, nos pés e em tudo mesmo. Você sabe, o Modelo das Cavernas para a Expansão dos Sapiens (MCES) mostrou claramente que partiu delas as transformações de que os homens somos herdeiros, como pele nua; e quase todas as construções iniciais, além de serem responsáveis pela coleta, o armazenamento e a distribuição, três supertarefas muito complexas.

Entretanto, o MCES mostrou também que somos todos, as mães-mulheres e os pais-filhos, criaturas das cavernas, que nos moldou PROFUNDAMENTE como somos hoje e seremos a seguir, afora os acréscimos da língua desde 5,5 mil anos, depois de Jericó há 11,0 mil anos e depois das pré-cidades, das pós-cavernas e das cavernas. Essa mudança pós-língua, por si só, é o que verdadeiramente nos distingue, pois não somos mais indivíduos nem famílias, fomos muito além, até chegarmos hoje à fase de globalização.

A mulher da caverna de que falo não é aquela que vivia na caverna, é esta de agora, assim como o nosso lado é o do homem da caverna. Estudar isso é fundamental para compreender nossa psicologia civilizada sobreposta.

Vitória, sábado, 25 de agosto de 2007.

José Augusto Gava.

Nenhum comentário:

Postar um comentário