O Cone da Natureza
Em Matrix os casulos estão inseridos em torres e o enredo diz que é
extraída “energia” mantenedora da matriz. Dificilmente haveria qualquer
“energia psicológica” necessária ou qualquer poder de processamento mental que
tais programáquinas muito avançados do futuro não pudessem imitar e melhorar
exponencialmente.
O
CONE
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Entrementes, podemos pensar que os
seres humanos sejam cártulas ou cartuchos psicológicos, isto é, jogos-papéis
que se inserem ou desejam se inserir em alvéolos como abelhas em suas
cavidades, todas operando em conjunto e isoladamente a colméia. Cada qual
deseja ardentemente se colocar em seu casulo e ser participante daquilo que
sonhou para si e para os outros, controlando e sendo controlado pelos demais,
batalhando segundo aquilo que denominei desejânsia (desejo-ânsia, desejo
ansioso ou inquieto) por cada vez mais emoções e produtos do SER e do TER.
Aquele desespero, como num inferno de atos e projeções de atos. Conspirações
dentro de conspirações, violências dentro de violências, uma aflição eterna da
parte e do conjunto.
Pela Rede Cognata podemos fazer cone
da Natureza = CONE DE MUDANÇAS = EVOLUÇÃO DE MUDANÇAS e segue. De fato, as
mudanças são intensas, muito rápidas, e cada qual deseja ser “o cara” perante
seu grupo de referência, como amigos e parentes, especialmente pai e mãe, e
seus ambientes. Os níveis, nós já sabemos, são: 1 – povo, 2 – lideranças, 3 –
profissionais, 4 – pesquisadores, 5 – estadistas, 6 – santos/sábios, 7 –
iluminados. O povo aspira em puro desespero alçar-se a “níveis maiores”,
enquanto os iluminados na outra ponta olham tudo como orgulho, tolice humana.
E lá vão aqueles bilhões construindo
eterna e laboriosamente o cone, sem saber para quem nem para quê. O cone se
move sozinho, em seu ritmo próprio e ignoto, e lá vão as abelhinhas
acompanhando-o, cada qual achando que faz o máximo de diferença.
Neste sentido é válida a imagem de Matrix, embora exagerada, pois há o
outro lado.
Vitória, sexta-feira, 26 de maio de
2006.
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