Satelitização
no Sistema Solar
No começo, é claro, aderi com grande
entusiasmo ao mecanismo proposto por Pierre-Simon, marques Laplace (francês,
1749-1827) para a formação do sistema solar, a Nebulosa de Laplace, precedido
por Immanuel Kant (prussiano, 1724-1804). Escrevi Nébula de Formação logo no começo dos meus raciocínios na década
dos 1970, porém ficou bem diferente do deles (não conhecida o de Kant), partindo
de outra faceta, com os subsistemas jupterianos.
Mais recentemente, como venho colocando,
tenho acreditado que a chave (de formação de qualquer sistema estelar) são os
respectivos cinturões de Kuiper e nuvens de Öort: que lá longe, bem longe, os
planetoides são formados porque a atração gravitacional da estrela é muito
pequena e tornam-se planetoides isolados, duplos, trinos, quádruplos,
quíntuplos, sêxtuplos e vai. Depois eles são atraídos para a estrela, onde caem
disparando flares, exceto aqueles que a estrela mesma formou, como o Sol fez os
terrestroides e os gigantes gasosos, os subsistemas; estes, quando estão
atravessando os planetesimais rumo ao Sol, alguns passam por dentro de suas
atmosferas muito densas e suas velocidades são diminuídas – ou saem delas e
continuam a marcha rumo à estrela, porventura chocando com os terrestroides ou,
bem abrandada a velocidade, começa a circular o gigante, que captura muitos
(Júpiter pegou 69), até centenas, para o caso de gasosos maiores e mais
massivos com dezenas, centenas de vezes o diâmetro dos nossos. Alguns
planetesimais podem chocar-se com os núcleos duros, sendo detidos ou sendo
expulsos para as redondezas – tudo isso precisa ser testado pelas equações-modelos,
é preciso saber se as atmosferas dos satélites são semelhantes às dos gasosos.
Ou bem é verdade ou bem não é.
Creio que outro sistema de formação deve ser proposto,
aquela coisa de Kant-Laplace não serve para depois da nuvem inicial de
formação.
Vitória, quarta-feira, 28 de fevereiro de
2018.
GAVA.
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