quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018


Satelitização no Sistema Solar

 

No começo, é claro, aderi com grande entusiasmo ao mecanismo proposto por Pierre-Simon, marques Laplace (francês, 1749-1827) para a formação do sistema solar, a Nebulosa de Laplace, precedido por Immanuel Kant (prussiano, 1724-1804). Escrevi Nébula de Formação logo no começo dos meus raciocínios na década dos 1970, porém ficou bem diferente do deles (não conhecida o de Kant), partindo de outra faceta, com os subsistemas jupterianos.

Mais recentemente, como venho colocando, tenho acreditado que a chave (de formação de qualquer sistema estelar) são os respectivos cinturões de Kuiper e nuvens de Öort: que lá longe, bem longe, os planetoides são formados porque a atração gravitacional da estrela é muito pequena e tornam-se planetoides isolados, duplos, trinos, quádruplos, quíntuplos, sêxtuplos e vai. Depois eles são atraídos para a estrela, onde caem disparando flares, exceto aqueles que a estrela mesma formou, como o Sol fez os terrestroides e os gigantes gasosos, os subsistemas; estes, quando estão atravessando os planetesimais rumo ao Sol, alguns passam por dentro de suas atmosferas muito densas e suas velocidades são diminuídas – ou saem delas e continuam a marcha rumo à estrela, porventura chocando com os terrestroides ou, bem abrandada a velocidade, começa a circular o gigante, que captura muitos (Júpiter pegou 69), até centenas, para o caso de gasosos maiores e mais massivos com dezenas, centenas de vezes o diâmetro dos nossos. Alguns planetesimais podem chocar-se com os núcleos duros, sendo detidos ou sendo expulsos para as redondezas – tudo isso precisa ser testado pelas equações-modelos, é preciso saber se as atmosferas dos satélites são semelhantes às dos gasosos.

Ou bem é verdade ou bem não é.

Creio que outro sistema de formação deve ser proposto, aquela coisa de Kant-Laplace não serve para depois da nuvem inicial de formação.

Vitória, quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018.

GAVA.

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