O Oceano Voador Denso de Coacervados

 

Para começo de conversa, veja O Oceano Voador.

É que o primordial, de 4.004 milhões de anos, 4,0 bilhões de anos que definiu o eixo terrestre, formou a Lua, entregou a água, fez a Terra balançar terrivelmente, ferveu o ar, queimou a água e provocou tempestade de 200 milhões de anos, quando arrefeceu um pouco tinha colocado no céu toda a água, que ficou voando para lá e para cá não sei quanto tempo – é preciso pesquisar os rastros tecnocientíficos. Em todo caso, aqueles bilhões de raios e seus trovões insuportáveis formavam e partiam as moléculas instantaneamente, trilhões de vezes por dia.

Não era apenas um oceano de água.

Era um oceano voador de coacervados, os precursores da Vida.

OS COARCEVADOS DE OPARIN E AS MOLÉCULAS PRECURSORAS DE UREY-MILLER

AS PRÉ-MOLÉCULAS DA VIDA.	OS AGLOMERADOS MOLECULARES.

Os precursores moleculares de U-M e coacervados de Oparin não podem ter se formado no mar PORQUE OS RAIOS NÃO OS ATINGIRAM O TEMPO INTEIRO, pipocando ao redor, coriscando, rebentando tudo para rearranjar (mesmo 200 milhões de anos não é muita coisa para formar algo tão complexo quando a vida inicial) os elementos nas formas necessárias-suficientes da dialógica operacional de sequenciamento.

Devia ser uma sopa (este é só um discurso filosófico, os tecnocientistas têm de ir a campo buscar as provas e rodar os programáquinas com as equações e as hipóteses) densa, cinza ou marrom, com volume e massa incalculável, girando e girando o planeta inteiro, recebendo relâmpagos aos milhões e raios solares, brilhando continuamente no céu do sistema solar.

Quando esfriou e o mar voador desceu sobre a terra, já também fria, o céu desceu já com os combinados, ajuntando-se para as etapas seguintes, partindo de bilhões de toneladas de massa espessa, carregada de núcleos de compostos, nadando nos páleo-oceanos, aí sim com um V_o (vê-zero, uma velocidade de partida).

É preciso rever aquilo de U-M e Oparin.

A hipótese deles não é satisfatória, é mágica.

Vitória, terça-feira, 27 de fevereiro de 2018.

GAVA.