domingo, 25 de fevereiro de 2018


O Que Estava no Caminha

 

No livro 100 Discursos Históricos Brasileiros, 2ª Edição, Belo Horizonte, 2003, de Carlos Figueiredo, ele coloca na página 18 e seguintes a Carta de Pero Vaz de Caminha a El Rey dom Manuel, o Venturoso.

Na página 33 Caminha diz: “Eles não lavram, nem criam, nem há aqui boi nem vaca, nem cabra, nem ovelha, nem galinha, nem outra alguma alimária que costumada seja ao viver dos homens (...)” e isso passa por ser anúncio do Paraíso na Terra, porque os índios supostamente viviam felizes. Claro, faziam guerra, talvez fossem aqueles em especial antropófagos, matavam-se uns aos outros frequentemente, escravizavam-se, mas naquele momento de contato mínimo pareciam felizes e assim foram retratados por Caminha, o que ficou sendo um anúncio dos “tempos perdidos”.

O CONHECIMENTO E A PONTESCADA CIENTÍFICA COMO ANÚNCIO DO ABSOLUTO CULTURAL (está posta de baixo para cima)

5. Matemática.

4.6. Dialógica-p.6;

4.5 Cosmologia-p.5;

4.4. Informática-p.4;

e) Idade Pós-Contemporânea (humanidade atual a          caminho da globalização, depois de 1991);

      d) Idade Contemporânea;

c) Idade Moderna (Caminha recém-saído da Idade

    Média, terminada em 1453);

      b) Idade Média;

                     a) Idade Antiga;

4.3. Psicologia-p.3;

4.2. Biologia-p.2;

4.1. Físico-Química;

4. Ciência-Técnica:

3. Filosofia-Ideologia;

2. Teologia-Religião;

1. Magia-Arte;

Eles não eram puros, mais que quaisquer uns. Eram primitivos, mais que os europeus de 1500, que já tinham andado em relação a eles (1.500 + 4.000) 5,5 mil anos.

Não eram anjos do Paraíso, eram apenas primitivos desocupados, tendo méritos e deméritos. Durante muito tempo isso do relativismo cultural encantou, pois no espírito cristão permitiria absorver todos e cada um; devemos sim, fazê-lo, porque as pessoas merecem, todas e cada uma, e não porque as culturas não estejam absolutamente distanciadas. Estão. Umas estão mais adiantadas que outras.

Vitória, sexta-feira, 21 de julho de 2006.

 

 

PERO VAZ DE CAMINHA

Caminha, Pero Vaz de (c. 1450-1500), escrivão da expedição comandada por Pedro Álvares Cabral que descobriu o Brasil, em 22 de abril de 1500. Nascido, provavelmente, no norte de Portugal, faleceu na Índia, num conflito com muçulmanos. Microsoft ® Encarta ® Encyclopedia 2002. © 1993-2001 Microsoft Corporation. Todos os direitos reservados.

FRAGMENTOS DA CARTA

O primeiro documento da história do Brasil
Na condição de escrivão da esquadra de Pedro Álvares Cabral, Pero Vaz de Caminha pode ser considerado o primeiro historiador da nova terra. Microsoft ® Encarta ® Encyclopedia 2002. © 1993-2001 Microsoft Corporation. Todos os direitos reservados.

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