Língua de Bonecos
Para ensinar português (ou qualquer
língua) em geral colocam professores humanos, porque era desse jeito na sala de
aula. Contudo, nos novos tempos de Internet e telefonia universal não precisa
ser assim, podemos passar aos bonecos, que são muito mais plásticos e têm muito
maiores chances porque não envelhecem.
BONEQUINHOS (eles teriam de ser inventados
especialmente)
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As vistas poderiam ser explodidas nos
objetos para mostrar a correlação das palavras; o aparecimento etimológico poderia
ser retratado no espaço (geográfico) e no tempo (histórico); mostrada a
utilidade das palavras na socioeconomia e a vantagem de saber a língua culta
nos círculos de restrição; a construção dos dicionários e enciclopédias poderia
ser seguida; as academias de letras que guardam a língua “pura” ciceroneadas;
indicado o aparecimento da nova língua nos bolsões de miséria e nas gírias; a
introdução de vocábulos vindos de outras nações; apontada fisiologia da língua
com a língua externa (língua na boca) e interna (no cérebro, os auto-programas
mentais).
Não existe tempo, sanção temporal para
os atos dos bonecos, eles são construídos de fora e não de dentro com a
independência dos atores humanos; assim, podem ser micrometricamente
programados para “falar” isso e aquilo, quer dizer, o desenho animado pode ser
EXATAMENTE ENQUADRADO como suporte do ensinaprendizado. Um grupo-tarefa e de
webmestres pode se tornar craque na seqüência, atingindo o ponto mais perto da
perfeição. Desenhos animais cativam crianças e adultos e podem passar na TV.
Há muito a fazer nesse caminho.
Vitória, segunda-feira, 31 de julho de
2006.
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