quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018


Língua de Bonecos

 

Para ensinar português (ou qualquer língua) em geral colocam professores humanos, porque era desse jeito na sala de aula. Contudo, nos novos tempos de Internet e telefonia universal não precisa ser assim, podemos passar aos bonecos, que são muito mais plásticos e têm muito maiores chances porque não envelhecem.

BONEQUINHOS (eles teriam de ser inventados especialmente)


As vistas poderiam ser explodidas nos objetos para mostrar a correlação das palavras; o aparecimento etimológico poderia ser retratado no espaço (geográfico) e no tempo (histórico); mostrada a utilidade das palavras na socioeconomia e a vantagem de saber a língua culta nos círculos de restrição; a construção dos dicionários e enciclopédias poderia ser seguida; as academias de letras que guardam a língua “pura” ciceroneadas; indicado o aparecimento da nova língua nos bolsões de miséria e nas gírias; a introdução de vocábulos vindos de outras nações; apontada fisiologia da língua com a língua externa (língua na boca) e interna (no cérebro, os auto-programas mentais).

Não existe tempo, sanção temporal para os atos dos bonecos, eles são construídos de fora e não de dentro com a independência dos atores humanos; assim, podem ser micrometricamente programados para “falar” isso e aquilo, quer dizer, o desenho animado pode ser EXATAMENTE ENQUADRADO como suporte do ensinaprendizado. Um grupo-tarefa e de webmestres pode se tornar craque na seqüência, atingindo o ponto mais perto da perfeição. Desenhos animais cativam crianças e adultos e podem passar na TV.

Há muito a fazer nesse caminho.

Vitória, segunda-feira, 31 de julho de 2006.

 

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