A
Atmosfera Queima
Das 400 mil quedas proporcionais, vimos que
em metade do tempo (digamos que no ciclo de 26 em 26 milhões de anos, os
primeiros 13 milhões) “o bicho pega” (gosto muito do povo, estou sempre o
citando o que ouço nas ruas e nos bares, quando ia), o mundo chocalha, como já pensamos
tantas vezes no decorrer de centenas de textos, desde o DVD3 Material Sensível, e de novo nestes
artigos mais recentes, raciocinando e raciocinando até onde alcanço, sem as
equações das quais me desviei, infelizmente (segui-las de início teria sido
perigosíssimo, de forma que passei fome 50 anos). Vai ser bonito quando os
tecnocientistas (e os do Conhecimento geral todos) modelarem com elas nos
programáquinas girando independentemente de nossas vontades distorcedoras. Sem
falar que nos 13 milhões de anos “bons”, relativamente pacíficos, como estes
que estamos vivendo caem metade dos 2,5 mil de grandes a pequenos, causando lá
seu módulo de baderna: quer dizer, na metade boa também acontece bagunça e os
seres tem de se adaptar, o que fazem com tremenda presteza e capacidade de
mudar e irradiar nos novos ambientes.
As mutações não demoram o que poderíamos
pensar, senão, com tanta dificuldade e ataques a Vida desapareceria.
Provavelmente elas são muito céleres, os tecnocientíficos vão ter de perguntar
ao campo, fazer as pesquisas: houve queda e logo em seguida os seres mutaram e
entraram em irradiação?
Porque, logo para começar, conforme a energia
cinética entregue (ela se transforma nas outras: eletromagnética, calor,
dispersão de ondas no ar, som, etc.), o ar queima furiosamente de centenas a
milhares de graus a partir do vetor de queda da flecha (cometa ou meteorito).
Os primeiros a se danarem são os voadores,
até o tanto onde caminham as ondas de temperatura rumo aos antípodas: eles caem
do céu aos milhões e devem ser especialmente hábeis em multiplicação e em
mutação/irradiação. Por toda parte o fogo irradiante queima o ar, até onde
alcança, tocando também a superfície da água: árvores, fungos, animais, tudo incendia.
Do ponto de vista de nossos companheirinhos, de nossos amiguinhos, de nossas
criaturinhas cujo cuidado nos foi atribuído, deve ter sido horror total, o
calor vindo a toda velocidade, centenas de quilômetros por hora e torrando tudo
no ar. Arrepiante!
Os tecnocientistas precisam nos dar os
modelos e a computação gráfica 4DRV (quadridimensional realidade virtual) para
vermos a ação (mesmo a visão virtual será apavorante).
Vitória, quarta-feira, 28 de fevereiro de
2018.
GAVA.
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