quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018


Resistindo ao Mal

 

Ficou posta a questão do mal: por quê Deus - suposto Sumo Bem - o tolera ou, pior ainda, o instituiu no mundo?

A CURVA DO MAL E DO BEM (do sim e do não, Curva do Sino)

picture of bell curve

Naturalmente, para ter arbítrio ou querer é preciso decidir por ele: ao abrir o universo o Mal se torna metade e enquanto o arbítrio estiver presente os racionais poderão decidir. Os racionais, sempre incompletos em relação ao não-finito que possui A Verdade, produzem verdades, verdades conflitantes – produzem mentiras = MALES (na Rede Cognata) = HISTÓRIAS = MODELOS e segue. O Mal enquanto metade é coetâneo do Bem NO UNIVERSO construído, aberto em duas porções.

Evidentemente podemos resistir ao mal. É isso que se espera que façamos. Em termos dessa visão, estar-no-mundo é estar-no-mal, é poder resistir a ele. Quão sábia é a pessoa? Quanto tempo e a que pressões do Mal (aqui os males como absoluto) cada um resiste? Na Bíblia Jó é um mito clássico e Jesus resistiu quarenta dias, vencendo ao final.

Vitória, sexta-feira, 28 de julho de 2006.

 

CAÇADOR DE SI

Milton Nascimento - Caçador de Mim
Intro: Am7 Am7/G F Dm7 G7 C E7 Am7 Am7/G F Dm7 G7 C
 
Por tanto amor
Por tanta emoção
A vida me fez assim
Doce ou atroz
Manso ou feroz
Eu caçador de mim
Preso a canções
Entregue a paixões
Que nunca tiveram fim
Vou me encontrar
Longe do meu lugar
Eu caçador de mim
Nada a temer senão o correr da luta
Nada a fazer senão esquecer o medo
Abrir o peito à força numa procura
Fugir as armadilhas da mata escura
Longe se vai
Sonhando demais
Mas aonde se chega assim
Vou descobrir
O que me faz sentir

Raça

Milton Nascimento

 
Tom: A
 
Intro: (A B D F)  (A B A  F#m D/E)
 
A      B          A                F#m                 D/E
Lá vem a força, lá vem a magia, que me incendeia o corpo de alegria.
A    B          A                F#m                 D/E
Lá vem a santa, maldita euforia, que me alucina, me joga e me rodopia.
A   B            A              F#m                 D/E
Lá vem o canto, o berro da fera, lá vem a voz de qualquer primavera.
A    B            A               F#m              Bm7       E
Lá vem a unha rasgando a garganta, a fome,a fúria, o sangue que já se levanta.
A    B            A               F#m          Bm7       E
De onde vem essa coisa tão minha, que me aquece e me faz carinho ?
A    B            A               F#m              Bm7       E
De onde vem essa coisa tão crua, que me acorda e me põe no meio da rua ?
A         B          A          F#m               E
É um lamento, um canto mais puro que me ilumina a casa escura.
A   B             A              F#m                     E
É minha força, é nossa energia que vem de longe prá nos fazer companhia.
A      B           A           F#m                 E
É Clementina cantando bonito as aventuras do seu povo aflito.
A    B            A             F#m          Bm7       E
É seu Francisco, boné e cachimbo, me ensinando que a luta é mesmo comigo.
G      C      D        C            A             F/G
Todas Marias, Maria Dominga, atraca Vilma e Tia Hercília.
C    D           C         Am                 F/G        E     A
É Monsueto e é Grande Otelo.  Atraca, atraca que o Naná vem chegando.
 

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