Silas na Boa Prisão
Enquanto Yuki Procura um Macho
Repetidamente tenho estudado Silas, o
cachorro labrador de Gabriel, e Yuki, a gata persa de Clara.
Contido nas margens do apartamento
pequeno, com algumas saídas semanais (nem todo dia), ele exerce sua “cachorrice”:
late, rosna, morde, defeca e urina por toda parte, rói os móveis, estraçalha os
papéis tentando em tudo agradar e mostrar serviço.
A
PRISÃO DE SILAS
(é planta qualquer da Internet de apartamento de três quartos)
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Recebe boa comida (R$ 110 por mês),
vacinas, suas sujeiras são limpas, recebe afagos e apertões, é servido com brincadeiras
e passeios e paga em companheirismo. Não há ninguém por ele no mundo, nem
sequer sua raça; se fosse solto na cidade o maltratariam ou sofreria coisa
pior.
Yuki é pressionada pela Natureza a
procriar, a encher o mundo de gatinhos que tentarão levar seus genes 50/50
adiante. De mês em mês, não conheço bem o mecanismo, ela fica no cio; ou de
três em três meses, não sei, parece que varia. Fica ronronando pela casa num
desespero de dar dó, pois é complicado receber mais gatinhos num lugar pequeno
e com o cachorrão em crescimento presente podendo machucá-los.
YUKI
PROCURAR PAR
Gato (o sonho de Yuki): é qualquer,
pois não existe isso de afinidade psicológica.
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Gata no cio: vai com o primeiro que
aparecer, não tem muita escolha (mas ela fica longe).
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Há uma curiosidade: o Modelo da
Caverna para a Expansão dos Sapiens (MCES) diz que os gatos são extensões da
alma da mulher-mãe, servindo para muitas tarefas, como já ficou posto. Se for
assim, pode ser que tivessem outras utilidades as fêmeas, as gatas, por
exemplo, da achar o macho humano que estivesse “mais a fim”, quer dizer, com
maior tensão ou tesão resguardada. Ou o macho alfa não-aparente ou qualquer
coisa assim. Seria preciso estudar. Pois a Yuki não se sente vexada de ficar
encostando-se a machos de outras espécies, Gabriel, eu ou o Silas. É muito
curioso.
Vitória, segunda-feira, 17 de julho de
2006.
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