domingo, 25 de fevereiro de 2018


O Olhar Instrumental

 

OLHO COMO INSTRUMENTO


Há quem pense ser o olho algo exterior, sem cuidar da parte interna, mental, do olho, o olho-interior por oposição-complementação do olho-exterior, esse que vemos acima.

HOMÚNCULO SENSORIAL (o olho-interior tem uma quantidade grande de auto-programas ligados às outras seções)


Pelo contrário, como já discutimos bastante, o olhar humano é CRIATIVO-mental, ele cria a partir dos elementos que recebe de fora para adequar os quadros à realidade prévia desejada.

OLHAR PESSOAMBIENTAL

·       OLHAR PESSOAL (valoriza a pessoa: é dominante no Ocidente e faz sobressair tudo que é individual):

1.       Olhar individual;

2.       Olhar familiar (recusa um tantinho o indivíduo, fazendo-o recuar para acomodação “gentil” que cede ao conjunto);

3.      Olhar grupal;

4.      Olhar empresarial;

·       OLHAR AMBIENTAL (valoriza o ambiente: é dominante no Oriente e destaca tudo que é coletivo):

1.       Olhar urbano-municipal;

2.       Olhar estadual;

3.      Olhar nacional;

4.      Olhar mundial (porisso os vários olhares colidem e conforme se esteja neste ou naquele lugar reparamos nessas ou naquelas coisas “apropriadas”).

A PRESENÇA DO O.I. NA CURVA DO SINO (ele vai diferir entre homens e mulheres)


Uns serão mais instrumentais e outros menos, quer dizer, uns se prenderão linearmente ao uso do olho como instrumento, sem interpretação mental tão aguda. O olhar humano não é mais físico-químico, guardando as potências primárias da Natureza; nem sequer é mais biológico-p.2, é psicológico-p.3, avançado para os lados da globalização. O que vemos não é mais mundo não-humano: NÓS SÓ VEMOS DE MODO HUMANO, que comporta nossas preferências.

Vitória, sexta-feira, 21 de julho de 2006.

 

OLHANDO A VISÃO INTERIOR (ela é psicológica e interesseira; daí podermos falar de “visão capitalista” do mundo, quer dizer, da distorção capitalista da visão)

Os mapas da visão
Revista Ciência Hoje
Vol. 16, núm. 94, 1993.
Por Ricardo Gattass
Professor Titular do Instituto de Biofísica Carlos Chagas Filho, da UFRJ. Chefia o Laboratório de Neurobiologia III, que se dedica ao estudo eletrofisiológico do córtex visual dos primatas.

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