quinta-feira, 15 de fevereiro de 2018


A Mineração das Bacias pelos Rios Depois da Mudança dos Cenários pelas Quedas

 

Já tratamos muitíssimas vezes das minerações de bacias pelos rios e pelo ciclo das águas: chove, corre pela gravidade, vai para o mar, eleva-se pela evaporação e os demais mecanismos, algo penetra a terra e nasce nas minas, juntam-se as partes como afluentes uns dos outros até o principal que conduz ao oceano e assim por diante em virtude do calor do Sol, da gravidade da Terra e de seu calor interior e assim por diante – é um mecanismo maravilhoso.

A Água geral e as águas, frações dela, é um dos grandes dons de Deus-i-Natureza, nunca bastante valorizado, perdulários que somos e mal-agradecidos.

Bem, uma queda, seja ela do porte que for, rearranja as redondezas, inclusive a Terra inteira se for uma supergigante (felizmente foram apenas 154 desde quatro bilhões de anos). Vimos mentalmente o desastre total que é a queda gigante, de uma superflecha: se estivéssemos do lado de fora acharíamos até bonito, brilhante, arrepiante como um filme de terror quando não acontece conosco. Se estivéssemos do lado de dentro seria um Deus-nos-acuda, mesmo se em virtual sobrevivêssemos rodopiando para cá e para lá, tudo aquilo que tentei imaginar alhures. O planeta deixa de ser o antigo para ser o novo, pois tudo é rearranjado a partir de certa potência e em certas condições.

Só de olhar, até os mais fortes se borrariam todos.

NA REALIDADE, temos 154 planetas num só. Assim como no sistema estelar temos cinco sistemas (Sol com terrestroides, Júpiter, Saturno, Urano e Netuno, sem falar nos internos todos com o Cinturão de Kuiper; a Nuvem de Öort, não, pois é esférica – embora não pareça, ela é um planeta com bilhões de planetoides, envolve todo o SS).

Bem, caída a flecha, começa a mineração pelos rios todos redefinidos em suas novas bacias, novos trajetos, novas parcerias, novas fozes, todo um novo fazer dentro do ciclo da água, o que prossegue por milhões de anos. Aquelas trajetórias antigas, velhos cursos agora abandonados, largaram os diamantes e pedras preciosas, o ouro e metais preciosos, os esqueletos e conchas, tudo que vagarosamente foram tirando, transportando e depositando em outros lugares – é PORISSO que seguir os cursos de mineração dos rios e seus afluentes será algo bem difícil de se fazer.

Os geólogos vão ter de rebolar.

Vão ter de tirar milhões de fotos para traçar os antigos cursos, pois os novos são relativamente evidentes; já que, você sabe, os seres humanos são no atendimento de desejos sempre tão gananciosos.

Vitória, quinta-feira, 15 de fevereiro de 2018.

GAVA.

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