segunda-feira, 12 de fevereiro de 2018


A Inédita e Inaudita Superqueda dos Álvarez

 

Realmente incrível, fantástica porque caiu na interface terra/água, com consequências diferentes das demais, até onde posso pensar (não posso muito - não é modéstia, nem sou modesto nem imodesto). A superqueda aconteceu no Iucatã, México, há 65 milhões de anos.

SUPERGIGANTE DOS ÁLVAREZ (longe está de ter sido a maior, nem se compara, mas foi caso extraordinário)

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Cratera de Chicxulub, bem na interface, com os efeitos mais destrutivos.
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É o pico mais alto entre 50 e 100 milhões de anos, à esquerda, K.

Índices de periculosidade:

3º - em terra;

2º - no mar;

1° - na interface.

Em solo a queda é péssima, eleva poeira, é tudo aquilo de ruim que já foi pensado. No mar levanta as ondas velozes e maciças. Na interface é pior, é o mais destrutivo dos cenários.

A queda na praia faz o que cada uma das outras faz, e mais:

1.       Levanta poeira, aquela coisa toda, ventania superquente, poeira que queima, tremedeira do solo, etc.;

2.       Espalha as ondas, destruindo os voadores, os terrestres e os marítimos;

3.      É a mais negativa de todas, ao misturar terra com água, cria lamaçal muito volumoso (tanto maior volume quanto maior a flecha, mas também segundo a relação terra/água).

Enfim, é o horror dos horrores. A parte que vai para a água pega os nadadores de surpresa, enterrando-os imediatamente pelo volume, contudo diluindo-se no volume marítimo; na direção-sentido do solo é imensamente mais daninho, pois nada há que pare a lama, nada que detenha bilhões de metros cúbicos que avançam soterrando tudo, razão pela qual deve haver uma quantidade bastante avantajada de esqueletos do lado da península, número disparatado, prato feito para os paleontólogos, o mais fértil dos campos de dinos petrificados.

Vitória, segunda-feira, 12 de fevereiro de 2018.

GAVA.

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