A
Inédita e Inaudita Superqueda dos Álvarez
Realmente incrível, fantástica porque caiu na
interface terra/água, com consequências diferentes das demais, até onde posso
pensar (não posso muito - não é modéstia, nem sou modesto nem imodesto). A
superqueda aconteceu no Iucatã, México, há 65 milhões de anos.
SUPERGIGANTE DOS
ÁLVAREZ
(longe está de ter sido a maior, nem se compara, mas foi caso extraordinário)
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Cratera de Chicxulub, bem na interface, com
os efeitos mais destrutivos.
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É o pico mais alto entre 50 e 100 milhões
de anos, à esquerda, K.
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Índices de periculosidade:
3º - em terra;
2º - no mar;
1° - na interface.
Em solo a queda é péssima, eleva poeira, é tudo
aquilo de ruim que já foi pensado. No mar levanta as ondas velozes e maciças.
Na interface é pior, é o mais destrutivo dos cenários.
A queda na praia faz o que cada uma das
outras faz, e mais:
1. Levanta poeira,
aquela coisa toda, ventania superquente, poeira que queima, tremedeira do solo,
etc.;
2. Espalha as ondas,
destruindo os voadores, os terrestres e os marítimos;
3. É a mais negativa de
todas, ao misturar terra com água, cria lamaçal muito volumoso (tanto maior volume
quanto maior a flecha, mas também segundo a relação terra/água).
Enfim, é o horror dos horrores. A parte que
vai para a água pega os nadadores de surpresa, enterrando-os imediatamente pelo
volume, contudo diluindo-se no volume marítimo; na direção-sentido do solo é
imensamente mais daninho, pois nada há que pare a lama, nada que detenha
bilhões de metros cúbicos que avançam soterrando tudo, razão pela qual deve
haver uma quantidade bastante avantajada de esqueletos do lado da península, número
disparatado, prato feito para os paleontólogos, o mais fértil dos campos de
dinos petrificados.
Vitória, segunda-feira, 12 de fevereiro de
2018.
GAVA.


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