sexta-feira, 29 de julho de 2016


O Guarda-Chuva da NASA

 

Vi na Netflix documentário sobre a ida a Marte, programada pela NASA para 2033, o físico que falava reclamava que colocar uma tonelada lá é relativamente fácil, é conhecido, foi feito, porém que colocar as pelo menos 40 toneladas necessárias não seria nada trivial.

PENSEI ISTO

O comando-habitáculo ficaria à partida da Terra na ponta de baixo, onde estariam apertadas e mais acima as 12 cápsulas-robôs nas ponteiras, no lançamento fechadas e não-ativas, inativas. Os propulsores estariam no cabo, em baixo. O pano do GC (guarda-chuva) será a cobertura-cúpula de colonização ao chegar.
https://encrypted-tbn1.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcTxhVNBYJT00JSjDoxmgdR4wFlaCV2lNtq9MmU9CLsnevXoYTh4
O conjunto montado em órbita da Terra seria em parte retornável de Marte, para recarga e outra partida.
Ao chegar a Marte, ainda longe do planeta, ele abriria...
http://mlb-s1-p.mlstatic.com/274221-MLB20744418793_052016-Y.jpg
... e inverteria (o pano viraria ao contrário, como com vento forte e formaria uma cúpula ou uma bacia).
http://g01.s.alicdn.com/kf/HTB1Es1dIVXXXXbIapXXq6xXFXXXH/221951659/HTB1Es1dIVXXXXbIapXXq6xXFXXXH.jpg
Uma bacia invertida e o cabo em cima.
http://www.hidrometria.com.br/agua/images/stories/imgs_produtos/images/haste_vau4.jpg
https://marketup-cdn.s3.amazonaws.com/files/67967/products/691ea66e-0124-4a7f-994a-d6cd9512cfa7.jpeg
Com as 12 ponteiras voltadas para o solo marciano criando 12 empuxos adicionais de freio de descida para ajudar o principal do cabo-foguete.


Ao pousar em Marte veríamos o cabo-foguete enterrado parcialmente no solo por escavação de parafuso e fixação (proteção contra as tempestades de areia). Os 12 robôs fariam o mesmo a (360º/12 =) 30º uns dos outros, formando uma tenda. Como coloquei em Mares de Marte, mesmo o distante Sol começaria a esquentar por dentro, produzindo efeito de estufa e liberando a água do solo-permafrost de lá, formando poças crescentes e lagos, a vida levada disseminando e criando os ecossistemas em evolução local.

http://image.slidesharecdn.com/interaesbiolgicasnosecossistemas1-140408064817-phpapp01/95/interaes-biolgicas-nos-ecossistemas-professora-maria-ins-2-638.jpg?cb=1396940353

Os robôs-veículos se liberariam de suas bases para procurar elementos, fotografar, etc., circulando conforme as necessidades, minerando gases da atmosfera para queimar em motores a gás.

Lembre-se que o habitáculo estaria em cima agora, a certa distância do solo, sendo necessário que o cabo funcione como elevador para os astronautas-cosmonautas descerem e subirem.

Na subida de Marte, os 12 se juntariam à haste, subindo uns nos outros para comporem a força de extração para além-atmosfera, com capacidade para obter a força de escape marciana.

COMO NAS GEODÉSICAS DE BUCKMINSTER FULLER

https://florbrancaciencia.files.wordpress.com/2012/06/fuller.jpg?w=600&h=465
https://abrilveja.files.wordpress.com/2016/05/projeto-eden-4-original1.jpeg?quality=70&strip=all&w=928
Vista do interior.

Cada tenda levada e montada ficaria lá, formando os sucessivos habitats marcianos, com o correr do tempo 200 mil, depois que os robôs fossem e voltassem em inúmeras viagens ida-e-volta-e-retorno, porque o solo marciano todo é permafrost, com abundância de água infra superficial. As 200 mil tendas obtidas, com o tempo ficariam lá esquentando, produzindo água, criando os lagos, enverdecendo, preparando a chegada humana, cuja colonização se daria quando a NASA já tivesse suficientes cúpulas espalhadas.

Na partida de Marte os 12 robôs se juntariam à haste para juntar as forças de todos para a extração; depois de chegarem fora de Marte, se espalhariam de novo, para ligarem seus motores em círculo em relação à haste-foguete na viagem de volta à Terra.

Viriam aqui, recarregariam outra tenda-cúpula geodésica e voltariam. Os astronautas-cosmonautas não precisariam ficar indo-e-voltando, a robótica cuidaria de tudo depois da primeira visita de apresentação e averiguação do funcionamento.

Vitória, domingo, 03 de julho de 2016.

GAVA.

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