Teta
Solar
Bebendo sol-luz e sol-calor.
COLOQUEI
ASSIM PARA SIMPLIFICAR
MUDANÇAS
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Luz.
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Calor.
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COMO DIZEM.
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Coletor eletromagnético, coletor de luz
solar.
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Coletor termelétrico, coletor solar,
hélióstatos.
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COMO COLOQUEI.
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Fotocoletor.
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Termocoletor.
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Depois, a humanidade precisa tomar
urgentemente decisão crucial a respeito da fonte principal de energia.
A GRANDE FONTE PARA
TUDO SEMPRE FOI O SOL [o calor interno gerado pela Terra por radioatividade é
relativamente pouco, o planeta já teria congelado há muito – fora a energia universal
e a queda de flechas (cometas e meteoritos) ]
1. Gás e petróleo (sol-fóssil
armazenado pelas plantas e plancto);
2. Ventos (sol que
esquenta o ar);
3. Hidroeletricidade
(sol que promove a evaporação, quando chove a água desce por gravidade – fora as
fontes);
4. Gradientes de temperatura
(no mar, ele vem do esquentamento da água; em Terra vem do calor interno);
5. Biomassa (energia atual
do Sol retida por clorofila);
6. Outros (não estou
tentando esgotar).
SOLENERGIA
Sem fonte.
A distância do Sol
à Terra é igual a uma unidade astronômica (1 UA), que corresponde a 1,499.108
km, tal distância foi determinada em 1673.
Conhecendo a
distância do Sol, foi possível determinar a sua luminosidade, que é a
potência que ele produz. Cada metro quadrado na Terra recebe do Sol uma
potência de 1400 watts, ou seja, 1400 joules por segundo, que corresponde à
potência de 14 lâmpadas de 100 watts. Por essa potência recebida na Terra,
determina-se a luminosidade do Sol em 4.1026 watts, ou 4.1033
ergs/s.
Essa quantidade de
energia corresponde à queima de 2.1020 galões de gasolina por
minuto, mais de 10 milhões de vezes a produção anual de petróleo na Terra.
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Mestrado Profissionalizante em Ensino de Física
Universidade Federal
do Rio Grande do Sul
Berenice
Helena Wiener Stensmann
Energia Emitida pelo Sol
Do Sol a Terra recebe algo como a energia de 10 bilhões de Itaipu. E
isso é apenas uma ínfima parcela da luz e calor que emite. Vista da
superfície do astro-rei, a Terra é um irrisório grão de areia girando à
remota distância de 150 milhões de quilômetros (uma unidade astronômica). A ínfima
parcela de luz e calor que efetivamente alcança o planeta é suficiente para
dar vida e movimento aos oceanos, ventos, florestas, a cada um e a todos
organismos. Essa energia, que os antigos atribuíam aos deuses, pode hoje ser
calculada com precisão.
[Negrito e
maiúsculas minhas].
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Você leu, a moça falou 10 bilhões de Itaipu. Itaipu
sozinha produz 15 % da energia consumida no Brasil, que por sua vez deve ser
1/40 do mundo (coloco sempre assim, varia pouco por enquanto): portanto,
bastaria 7 Itaipu para dar conta do Brasil e (7.40 =) 280 para o mundo.
Estaríamos
falando somente da Terra, cujo círculo máximo (de fato, é para os cálculos a
hemisfera ideal) sobre o qual se projetaria a energia solar pode ser calculado
por π.r2, raio de 6.371 km, ao passo que o Sol emite para a
superfície da esfera ideal (4.π.R2) com centro nele e borda em nosso
planeta, uma unidade astronômica de distância, UA = 150 milhões de km. A
relação entre ambas, pseudoesfera para círculo, é gigantesca, 4 (R/r)2,
querendo dizer que a Terra recebe um infinitésimo de tudo que o Sol emite (é
mesmo assim tantos bilhões).
Claro, os tecnocientistas sabem disso tudo
com fartura, estão carecas de saber, além do que qualquer um pode fazer contas,
são aritméticas.
Então, por que não nos viramos para o Sol?
Questão de controle ou política, quem manda é
quem decide, no caso presente os capitalistas, enterrados no consumo fácil do sol-fóssil,
os combustíveis fósseis, desejosos desse crescimento médio mundial altíssimo de
4 % ao ano, creio, bem como de rápido crescimento tensionador habitacional.
Quando comecei a ter ficção dita científica,
FC, peguei Arthur Clarke, que tinha como distinção central ser engenheiro cheio
de ideias, muito criativo, falou antes de todo mundo sobre os satélites geoestacionários.
Num livro (recuperei na Internet que A Sonda do Tempo) ele dizia das “barcas
sésseis”, fiquei encucado muito tempo, o que seria “séssil”, só depois fui
saber que era BARCA SOLAR, que andava “sobre o Sol”.
Bem, a temperatura no interior do Sol vai de
15 a 20 milhões de graus (pouco importa se kelvins ou centígrados), enquanto na
superfície baixa estonteantemente a 5,8 ou 6,0 mil graus, o que é bem enganador,
porque acima disso vai a um milhão de kelvins na coroa solar – quer dizer,
antes de chegar à superfície do Sol você tem de passar por sua “atmosfera”, onde
torraria, sem contar o tremendo fluxo de partículas chamado “vento solar”.
Bom, mas isso foi coisa do Arthur Clarke,
isso é lá com a fantasia ficcionista dele, sempre os problemas estão pré-resolvidos.
Em resumo, O SOL É A GRANDE NOTÍCIA em termos
de energia. Então, porque ainda não nos voltamos para ele verdadeiramente,
TOTALMENTE? Claro, não devemos colocar os ovos num cesto só, já aprendemos a
respeito de precaução, não vale a pena largar as reservas.
Contudo, o Sol deveria fornecer 97,5 % de
nosso consumo total.
Vitória, quinta-feira, 28 de julho de 2016.
GAVA.
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