quinta-feira, 28 de julho de 2016


Catástrofes e Uniformizações

 

TIRADO DE ‘PERIGOPORTUNIDADE’

Veja o livro de Stephen Jay Gould, Seta do Tempo Ciclo do Tempo (Mito e metáfora na descoberta do tempo geológico), São Paulo, Companhia das Letras, 1991 (sobre original de 1987), que li outrora até a página 120, outra coisa chamando atenção – estou relendo. Americano, viveu de 1941 a 2002, 61 anos entre datas, uma pena que morreu.

Ele diz, página 115: “(...) catastrofismo para os vencidos, uniformitarismo para os vencedores” (está interpretando o século XIX).

PARCIAL DE ‘PERIGOPORTUNIDADE’ (eles estão enganadíssimos, pois é flecha-e-círculo, circulinha, sobe-e-desce e vai adiante, comporta os dois elementos sim/não, leste/oeste, acima/abaixo, etc.)

DECLARADA UNILATERALMENTE VENCEDORA.
O vencedor foi, terminantemente este, não-polar.
DECLARADA UNILATERALMENTE PERDEDORA.
GRADUALIDADES.
CG
CATÁSTROFES.
Gradualidade, passos,
evolução.
Combinação de fatores.
Inesperada revolução, salto.
Equilíbrio.
Equilíbrio-Desequilíbrio pontuado (como visto por mim).
Desequilíbrio.
Ordem.
Progressordem.
Progresso.
Lentamente.
Rápidalentamente.
Rapidamente.
Oportundiades.
Crises = perigoportunidades.
Perigo.

E na página 120: “O segundo comentário estende esse argumento ao passado e ataca a premissa fundamental da uniformidade: a de que os fenômenos de grande alcance surgem como uma soma de pequenas mudanças”.

A DIALÉTICA É DE QUATRO POSIÇÕES (e a mudança do sim para o não está posta já em Hegel. Catástrofe leva à uniformidade e vice-versa.). Quanto às intervenções na Terra:

DUAS EXTERNAS
DUAS INTERNAS
PASSIVA.
ATIVA.
PASSIVA.
ATIVA.
Raios solares e cósmicos, são constantes, todos os segundos.
Queda intermitentes de flechas (cometas e meteoritos).
Placas tectônicas, turbilhonamentos termomecânicos do calor.
Produção interna de desintegração nuclear das radiações.

Tomando em linha de conta que as quedas contadas da Lua foram 30 mil, proporcionalmente na Terra seriam 400 mil, divididas assim na CS Curva do Sino.

https://media.licdn.com/mpr/mpr/shrinknp_800_800/AAEAAQAAAAAAAAVBAAAAJGYyNzIxNTk2LWVjZWYtNDIwOC1iYmE3LWYwZGQ4ZTgzZGUwYw.jpg
Pequeníssimos.
Pequenos.
Médios.
Grandes.
Grandíssimos.
2,5 %
95 %.
2,5 %.
Micros.
Maiores.
Medianos.
Gigantes.
Supergigantes.
4.000/25 = 160 a cada segundo.
400 mil, um a cada 10 mil anos.
(#)
10 mil, um a cada 400 mil anos.
4.000/25 = 160 vezes.

O ciclo de 26 milhões de anos (vamos colocar 25 para dar contas com zeros – estamos interessados em ver o conceito, a qualidade da obra, não a quantidade, para o quê os pesquisadores devem ir de novo a campo micromedir), começando em 4,0 bilhões de anos e não em 4,5.

Dos 400 mil, 1/40 = 10 mil em todo o tempo, um a cada 400 mil anos.

E há os restantes, pouca diferença fazem 10 mil em relação a eles, vamos dividir 4.000 milhões de anos por 400 mil mesmo, dá um a cada 10 mil anos (é janela pequena, caiu um no fim da Glaciação de Wisconsin/Wurm há 12 mil anos).

Já descrevi parte das consequências (só veremos aproximação razoável com a modelação), são terríveis, quanto maiores as flechas, pior, e se caírem nos oceanos, mais ainda (para termos ideia, um dos médios deu fim à glaciação que durou de 115 a 15 ou 12 mil anos).

Veja, com a Tectônica de Placas (que os tecnocientistas roubaram de Alfred Wegener e renomearam), os TC pegaram a PASSIVA/INTERNA, mero deslocamento em vista de descolamento entre a crosta e o manto exterior pela energia cedida por um dos supergigantes há 273 milhões de anos e ativamente pela radiação.Deixaram de fora a coisa mais importante e nem viram o cenário completo.

TONELADAS DIARIAMENTE

Meteorópole
Toneladas de micrometeoritos caem na Terra diariamente. Estes corpos microscópicos são partículas deixadas por corpos maiores na atmosfera terrestre, após atravessá-la. O método descrito a seguir serve para coleta de micrometeoritos metálicos e pode ser executado por qualquer pessoa em sua própria casa.
Micrometeorito
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Um micrometeorito ou micrometeoro é um minúsculo meteoro, uma pequena partícula de rocha no espaço, usualmente pesando menos de um grama de modo que a partícula penetra a atmosfera terrestre e cai sobre a Terra.
Interesse científico
Micrometeoritos são muito pequenos, tipicamente metálicos, peças de rochas quebradas de pedaços maiores de rochas e fragmentos, algumas vezes datanto de antes do nascimento do sistema solar. Micrometeoritos são extremamente comuns no espaço e os maiores contribuintes do processo de erosão espacial. Quando impactam a superfície da Lua, ou qualquer corpo celeste sem atmosfera (Mercúrio, asteróides, etc), a fusão e vaporização resultantes causam o escurecimento e outras mudanças óticas nos regolitos. De modo a entender a população de micrometeoritos melhor, algumas naves espaciais como a Marsnik 1 e a Pioneer 5) carregavam detectores.
Em 1957 Hans Pettersson conduziu uma das primeiras medições diretada da queda da poeira espacial na Terra, estimando em 14.300.000 toneladas por ano.[1] Se isto fosse verdade, então a Lua estaria coberta de uma grande quantidade deste material pois há formas limitadas de erosão para remoção deste material. Em 1961 Arthur C. Clarke popularizou esta possibilidade através da novela A Fall of Moondust. Isto foi a causa de algumas preocupações de grupos que tentavam pousar na lua, então uma série de novos estudos foram feitos para entender melhor este assunto. Isto incluiu o lançamento de várias espaçonaves desenhadas para medir diretamente o fluxo de micrometeoritos (programa de Satélite Pégasus ou diretamente da superfície lunar através do Programa Surveyor. Estes mostraram que o fluxo era muito menor que as estimativas anteriores, por volta de 10.000 a 20.000 toneladas por ano, e que a superfície a lua é relativamente rochosa.[2]

De 10 a 20 mil toneladas, vamos ficar com o valor menor, que é potência de 10, 104 ton/ano, multiplicando pelos anos da Terra, 4.000.000.000 = 4.109 anos teremos 1013 ou 1014 toneladas, o que parece muito, mas a Terra tem a massa incrível de 6.1021 ton ou 1022, de que aquela é 1/108, um por 100 milhões, até menor do que dizem abaixo numa dessas respostas Yahoo, 0,000.01 % (1 % de 1/100.000) = 0,000.000.01 (1/10.000.000).

1)                  De qualquer forma, nos seus 4,5 bilhões de anos, a Terra deve ter aumentado cerca de 0,00001% da sua massa com a queda de micrometeoritos e meteoritos e asteroides. Claro, isto depois que os planetas se formaram, por que todos os planetas são, pela teoria mais aceita, 100% detritos espaciais que se aglomeraram.
Cesar G · 10 anos atrás
2)                 A tua explicação está muito confusa, mas não procede. Diariamente caem algo entre 20 a 100 mil toneladas de detritos (20 a 100 x 10^6 kg), desde micrometeoritos até pequenas rochas. Mas isso é *nada* diante da massa total da Terra = 5,97×10^24 kg.
Não há influência nenhuma neste ínfimo acréscimo diário de massa sobre clima ou o que quer que seja [coloquei em vermelho].

DE MODO NENHUM É INSIGNIFICANTE, pelo contrário, forma a atmosfera e ajuda a manter a vida na Terra, absorvendo o calor do Sol durante o dia e dispersando durante parte da noite, e ajudando a manter a temperatura mais alta para facilitar os processos biológicos. Não sei muito, nem li o bastante, mas não sei de quem tenha estudado tais efeitos positivos.

Em resumo, o cenário é EXTREMAMENTE COMPLEXO.

  1. De 26 em 26 milhões de anos um supergigante afeta tudo e cede energia por milhões de anos (a Terra literalmente ferve e as extinções vão até 99 %, como no afastamento do Brasil em relação à África há 273 milhões de anos);
  2. De 400 em 400 mil anos um grande faz arruaça (caiu um antes do aparecimento dos NEMAY neandertais de Eva Mitocondrial e Adão Y há 300 mil anos;
  3. Há os do intervalo, os médios, não sabemos onde estão as marcas;
  4. De 10 em 10 mil ou pouco mais cai um dos pequenos, mas bastante para provocar fins de glaciações (nos 100 mil anos da mais recente caíram 10 e ninguém investigou isso);
  5. Dos micros o resultado (ao contrário do que disse erradamente o Yahoo acima) ainda está por ser avaliado (Asimov abordou, mas não achei a passagem).

Os TC se fixaram na sua superestimada Tectônica de Placas e passaram ao largo das causas mais significativas (como os psicólogos também fazem sistematicamente).

As catástrofes mais importantes, fundamentais, vem das flechas, inclusive as micro-flechas, os micrometeoritos de todo dia (como disse Mao, a energia de ativação vem de fora), e da radiação cósmica e luz-calor do Sol.

E os geólogos deixaram de lado as catástrofes, que nem sempre vem de quaisquer micro-acúmulos graduais.

Tudo precisa ser revisto.

Vitória, segunda-feira, 04 de julho de 2016.

GAVA.

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