A Grandeza Sórdida
A invenção da pequenez.
Venho repetidamente ao longo das décadas
falando dos racionalistas amebianos, os que tentam reduzir a humanidade (e em
alguma medida conseguem, com os que são diminuíveis PORQUE, veja, o modelo diz
que 50/50 50 % SÃO REDUTÍVEIS). Há gente boa na lista, gente que aplaudi, como
Carl Sagan, Isaac Asimov, James Jeans, muitos mesmo – tudo começou com
Copérnico (polonês, 1473-1543, 70 anos entre datas), o velho Nick-Cobre.
Contudo, vi num livro que esta é apenas a
versão recente, a mais antiga remontando a Aristóteles (grego, 384-322 a.C., 62
anos entre datas) e antes dele Sócrates (469-399 a.C., 70 anos entre datas), o
corruptor da juventude, não no sentido sexual, embora fosse homossexual, e sim
porque falava contra os deuses (falsos): ao destruir o alto, os seres humanos
paravam de ser elevar, ficavam rastejando.
O livro é o de Ruth Moore, A
Terra em que Vivemos (A história do descobrimento geológico), São
Paulo, Cultrix, 1964 (sobre original americano de 1956), página 21:
“Pelo contrário, argumentava o grande
filósofo grego [Aristóteles contra Heráclito], o Sol era enorme, e a Terra – a
esfera da qual estavam observando o Céu – ‘um simples nada quando comparada, em
tamanho, com o universo circundante’
“Dessa maneira encarava a Terra um filósofo
grego na Atenas do século quarto, pois tanto progredira a ciência a partir dos
deuses de Hesíodo. A antiga concepção do lugar preponderante da Terra no
universo fora capitulando gradativamente diante da nova matemática, embora ainda
surpreendesse a afirmativa de que a Terra era relativamente ‘nada’. Mesmo
agora, passados vinte e três séculos, não nos é fácil compreender que a Terra,
que se nos afigura tão vasta, seja apenas um ponto solitário, quase
infinitesimal, em um universo infinito”.
Veja, já acreditavam que a Terra era esfera.
A Ruth se juntou aos amebianos.
RUTH MOORE (já morreu,
americana, 1903-1989, 86 anos entre datas – naturalmente fez coisas boas,
embora tenha esposado essa ideia errada)
RUTH
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O LIVRO DELA
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O que chamo de meio-de-vida de Aristóteles
foi em 357 a.C., quase 2,4 mil anos. Contando até Copérnico, meio-de-vida em
1508, são 1.865 anos e houve o retorno da diminuição, o reducionismo, a
superafirmação da redução.
VEJAMOS
ASSIM O COMEÇO DAS TRADIÇÕES
ARISTÓTELES.
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COPÉRNICO.
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357 a.C. em diante.
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1508 em diante (mas só recebeu o livro
impresso no leito de morte).
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Primeiro reducionismo.
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Segundo reducionismo.
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Os sacerdotes de Zeus, falso deus, estavam
certos em vituperar contra Sócrates (mas não em assassiná-lo) e a introdução da
corrupção do ser humano, e depois contra Copérnico - e seus descendentes,
Galileu e outros, que vieram projetar o ser humano na lama odiosa - os padres
do verdadeiro Deus
Curiosamente, a escola de Aristóteles (diz
Ruth), que “(...) era o Liceu, intelectual e fisicamente, semelhante a uma
universidade moderna”, ficava a nordeste de Atenas.
A
PROPAGAÇÃO DA REDUÇÃO DA HUMANIDADE (tudo em Atenas)
Sócrates ensinava a Platão os venenos
corruptores na Ágora.
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Platão ensinava na Academia, onde
Aristóteles foi aprender.
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Aristóteles teve as ideias de redução no
Liceu (Platão à esquerda).
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O carpe diem, viva a vida de Zenão (é bom
para os ricos).
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Foi uma cadeia inventada por Sócrates,
propagada pelas universidades de então – e está acontecendo de novo em nossos
tempos, desde o Cobre-Nick, Copérnico, já há 500 anos.
A diferença, naturalmente, é que agora há
Cristo a resistir a eles.
Vitória, segunda-feira, 27 de junho de 2016.
GAVA.
ANEXOS
PARA
NÃO ESCREVER TUDO DE NOVO
A Sequência Lógica do Racionalismo Amebiano
Já falei
muito do RA, que começou (sem intenção dele) com Copérnico, o da revolução
cosmológica. Deparei na lista que fiz (devem existir muitos mais, não conheço
tanto as coisas) com vários, gente julgada ótima, gosto de muito deles,
aliás, de todos os que conheço, foi porisso que comprei os livros.
A SEQUÊNCIA
1.
Eles afirmam que a
Terra é um cisco no universo;
2.
Se é assim e moramos
ela, devemos ser amebas;
3.
Raciocinamos, somos
racionais, amebas racionais;
4.
Contudo, eles
raciocinam demais e erram, ultrapassam o lógico e permitido, vão além do
possível, são racionalistas, doutrinários, superafirmadores da razão, são
racionalistas amebianos.
Problema
deles, eu nada teria a dizer não fosse o fato de que diminuem a humanidade,
do que venho reclamando acerbamente, severamente, como também de outros
redutores.
Eles
confundem tudo, porque comparam a Terra físico-química com a Terra
psicológica-p.3, que é muito mais avançada.
TODA AVANÇADINHA, NÚMERO HUM!
O fato é
que já estamos saindo do mundo para os planetas e o sistema solar, estamos emergindo
do ovo cósmico, o que poucos fazem. As amebas racionalistas não viram isso,
sinal de que não raciocinaram bastante, caso que em que teriam visto as
mesmas coisas. A Terra, pequenina que seja, é avançadíssima (outros são
mais). O marco zero é 1957 com o Sputnik, já temos quase 50 anos de
nascimento cósmico.
Enfim, que
se poderia esperar de amebas?
Só fico
com raiva porque tentam apequenar a humanidade e seu grande esforço (nem
sempre muito sábio) de avançar.
Serra,
quinta-feira, 08 de outubro de 2015.
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ESCOLAS GREGAS DE FILOSOFIA (com a redução do
homem grego a Grécia foi conquistada, depois de Alexandre, pelos romanos)
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